Israel prende mais 40 palestinos na Cisjordânia em operação de busca
Jerusalém, 17 jun (EFE).- O exército e os serviços secretos de Israel prenderam nesta madrugada mais 41 palestinos, a maioria militantes islâmicos, em batidas realizadas em vários distritos da Cisjordânia como parte da busca pelos três jovens israelenses desaparecidos na quinta-feira passada.
Com isso, o número de palestinos presos já chega a quase 200 desde sexta-feira, quando começou uma ampla operação militar para encontrar Gilad Shaer e Naftali Frenkel, ambos de 16 anos, e Eyal Yifrach, de 19 anos.
"Enquanto nossos meninos permanecerem sequestrados, (o movimento islamita) Hamas se sentirá perseguido, paralisado e ameaçado", disse o coronel Peter Lerner, porta-voz do exército israelense para a imprensa estrangeira, por meio de um comunicado militar divulgado hoje.
A maioria dos palestinos detidos vive no distrito de Nablus, no norte da Cisjordânia, foco das operações do exército nas últimas horas.
Os três jovens, estudantes de um seminário rabínico na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967, viajavam por uma estrada pela noite quando desapareceram.
Um deles, em uma ligação para a emergência da polícia, disse que estava sendo sequestrado, mas os agentes não o levaram a sério até horas mais tarde chegar a denúncia de seu desaparecimento por parte de seu pai.
Por enquanto, nenhuma organização armada reivindicou a autoria da ação, mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, responsabilizou o Hamas pelo sequestro e ordenou uma operação de busca, que conta com a participação de mais de três mil soldados e policiais.
Segundo o jornal "Yedioth Ahronoth", trata-se da maior operação israelense na Cisjordânia desde a Muro de Defesa, em 2002, na qual Israel, em plena segunda Intifada, desmantelou as estruturas da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
"Estamos comprometidos na resolução deste sequestro e em debilitar a capacidade terrorista do Hamas, sua infraestrutura e sua organização de recrutamento", acrescentou Lerner na nota.
O chefe do exército, Beny Gantz, revelou ontem que a operação pode durar "muitos mais dias" e não terminará até que se encontre os três desaparecidos.
Em comunicado, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, condenou ontem o sequestro e, também, a batida israelense contra a população palestina, sobretudo no distrito de Hebron, onde foi registrada a última ligação do jovem.
Na Faixa de Gaza, o Hamas e a Jihad Islâmica advertiram que responderão aos ataques de Israel contra seus militantes na Cisjordânia, o que pode gerar uma nova escalada militar na região.
Na madrugada passada, aviões de guerra israelenses atacaram várias posições islamitas na Faixa de Gaza em resposta ao lançamento, horas antes, de foguetes por grupos de milicianos.
Fontes de segurança palestina disseram que aviões F-16 realizaram três ataques em centros de treinamento e áreas isoladas onde os milicianos costumam disparar seus foguetes, ataques que não deixaram vítimas.
Com isso, o número de palestinos presos já chega a quase 200 desde sexta-feira, quando começou uma ampla operação militar para encontrar Gilad Shaer e Naftali Frenkel, ambos de 16 anos, e Eyal Yifrach, de 19 anos.
"Enquanto nossos meninos permanecerem sequestrados, (o movimento islamita) Hamas se sentirá perseguido, paralisado e ameaçado", disse o coronel Peter Lerner, porta-voz do exército israelense para a imprensa estrangeira, por meio de um comunicado militar divulgado hoje.
A maioria dos palestinos detidos vive no distrito de Nablus, no norte da Cisjordânia, foco das operações do exército nas últimas horas.
Os três jovens, estudantes de um seminário rabínico na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967, viajavam por uma estrada pela noite quando desapareceram.
Um deles, em uma ligação para a emergência da polícia, disse que estava sendo sequestrado, mas os agentes não o levaram a sério até horas mais tarde chegar a denúncia de seu desaparecimento por parte de seu pai.
Por enquanto, nenhuma organização armada reivindicou a autoria da ação, mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, responsabilizou o Hamas pelo sequestro e ordenou uma operação de busca, que conta com a participação de mais de três mil soldados e policiais.
Segundo o jornal "Yedioth Ahronoth", trata-se da maior operação israelense na Cisjordânia desde a Muro de Defesa, em 2002, na qual Israel, em plena segunda Intifada, desmantelou as estruturas da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
"Estamos comprometidos na resolução deste sequestro e em debilitar a capacidade terrorista do Hamas, sua infraestrutura e sua organização de recrutamento", acrescentou Lerner na nota.
O chefe do exército, Beny Gantz, revelou ontem que a operação pode durar "muitos mais dias" e não terminará até que se encontre os três desaparecidos.
Em comunicado, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, condenou ontem o sequestro e, também, a batida israelense contra a população palestina, sobretudo no distrito de Hebron, onde foi registrada a última ligação do jovem.
Na Faixa de Gaza, o Hamas e a Jihad Islâmica advertiram que responderão aos ataques de Israel contra seus militantes na Cisjordânia, o que pode gerar uma nova escalada militar na região.
Na madrugada passada, aviões de guerra israelenses atacaram várias posições islamitas na Faixa de Gaza em resposta ao lançamento, horas antes, de foguetes por grupos de milicianos.
Fontes de segurança palestina disseram que aviões F-16 realizaram três ataques em centros de treinamento e áreas isoladas onde os milicianos costumam disparar seus foguetes, ataques que não deixaram vítimas.