Independência custaria 4,5 bilhões de euros por mês à Catalunha
Barcelona, 28 jul (EFE).- Tornar-se independente da Espanha sem a anuência da Espanha custaria à região da Catalunha cerca de 4,5 bilhões de euros por mês, mas, uma vez consolidado o processo, o novo estado registraria um ganho fiscal de 11,5 bilhões ao ano.
Estas são as estimativas do Conselho para a Transição Nacional da Catalunha (CATN), um órgão assessor do governo regional catalão e que inscreve-se no debate sobre a soberania da região.
O governo da Catalunha convocou para novembro uma consulta popular sobre o futuro da região, mas o governo espanhol a rejeita alegando que é ilegal porque não está contemplada na Constituição.
Os 4,5 bilhões de euros são o equivalente ao custo mensal da seguridade social, relações de empregados de funcionários, pensões, subsídios de desemprego e despesas correntes.
Para fazer frente a estas despesas, seria preciso buscar financiamento por meio de três vias: créditos, emissões de dívida do Banco Central da Catalunha e "bônus patrióticos" passíveis de troca por impostos.
No relatório, intitulado "Viabilidade fiscal e financeira de uma Catalunha independente", se explica, no entanto, que uma vez superado o impacto econômico que representa iniciar estruturas de Estado, o ganho que obteriam os catalães se situaria em torno dos 11,5 bilhões de euros anuais.
O relatório foi divulgado dois dias antes da reunião prevista entre o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, e o chefe do Executivo catalão, Artur Mas, que presumivelmente estará centrada na consulta convocada para 9 de novembro.
O relatório sobre viabilidade fiscal faz um cálculo com dados de 2011 e estima que, com receitas totais de 45,3 bilhões de euros, o novo Estado teria que fazer frente a um pagamento de 39,5 bilhões para custear dívida, seguridade social, administrações (catalã e locais) e despesas diversas.
O estudo conclui, além disso, que o novo Estado fecharia com um superávit de 5,8 bilhões de euro, e que, uma vez descontadas todas as despesas derivadas da criação do novo Estado, se estima que a Catalunha sairia ganhando 11,5 bilhões de euros anuais, o que representa 5,9% do PIB.
Estas são as estimativas do Conselho para a Transição Nacional da Catalunha (CATN), um órgão assessor do governo regional catalão e que inscreve-se no debate sobre a soberania da região.
O governo da Catalunha convocou para novembro uma consulta popular sobre o futuro da região, mas o governo espanhol a rejeita alegando que é ilegal porque não está contemplada na Constituição.
Os 4,5 bilhões de euros são o equivalente ao custo mensal da seguridade social, relações de empregados de funcionários, pensões, subsídios de desemprego e despesas correntes.
Para fazer frente a estas despesas, seria preciso buscar financiamento por meio de três vias: créditos, emissões de dívida do Banco Central da Catalunha e "bônus patrióticos" passíveis de troca por impostos.
No relatório, intitulado "Viabilidade fiscal e financeira de uma Catalunha independente", se explica, no entanto, que uma vez superado o impacto econômico que representa iniciar estruturas de Estado, o ganho que obteriam os catalães se situaria em torno dos 11,5 bilhões de euros anuais.
O relatório foi divulgado dois dias antes da reunião prevista entre o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, e o chefe do Executivo catalão, Artur Mas, que presumivelmente estará centrada na consulta convocada para 9 de novembro.
O relatório sobre viabilidade fiscal faz um cálculo com dados de 2011 e estima que, com receitas totais de 45,3 bilhões de euros, o novo Estado teria que fazer frente a um pagamento de 39,5 bilhões para custear dívida, seguridade social, administrações (catalã e locais) e despesas diversas.
O estudo conclui, além disso, que o novo Estado fecharia com um superávit de 5,8 bilhões de euro, e que, uma vez descontadas todas as despesas derivadas da criação do novo Estado, se estima que a Catalunha sairia ganhando 11,5 bilhões de euros anuais, o que representa 5,9% do PIB.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.