Cristina Kirchner diz que recebeu ameaças do Estado Islâmico
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, disse neste sábado (20), durante sua visita ao Vaticano para se reunir com o papa Francisco, que recebeu ameaças do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), informou a Presidência argentina em comunicado.
"Dias atrás, dois delegados, um da Polícia Federal e outro da Polícia de Buenos Aires fizeram uma denúncia por ameaças contra minha pessoa", disse Cristina em um encontro com a imprensa após o almoço com Francisco, segundo o comunicado.
"A denúncia realizada pelos dois policiais foi pelo fato que tinham surgido ameaças do Estado Islâmico contra minha pessoa, pela amizade com o papa Francisco e pela posição da existência dos dois Estados: do Estado da Palestina e do Estado de Israel", continuou.
A presidente fez essas declarações após ser perguntada se tinha conversado na reunião com o papa sobre a segurança do pontífice, que também recebeu ameaças por parte do grupo jihadista.
No entanto, Cristina fez questão de minimizar a gravidade das ameaças e disse que "deveria viver embaixo de uma cama" se fosse se importar com elas, "assim como o papa".
A chefe do Estado argentina explicou que as ameaças contra sua pessoa foram remetidas para a avaliação do Ministério de Segurança argentino e pela Secretaria de Inteligência.
Cristina Kirchner e o papa argentino se encontraram hoje pela quarta vez desde o início do pontificado de Francisco, por solicitação do próprio pontífice, para um almoço privado na residência vaticana de Santa Marta.
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