Primeiro-ministro da Somália é destituído após perder apoio do parlamento
Mogadíscio, 6 dez (EFE).- O primeiro-ministro da Somália, Abdiweli Sheikh Ahmed, foi destituído neste sábado do cargo ao perder a confiança do parlamento em uma moção de censura apresentada por parlamentares leais ao presidente, Hassan Sheikh Mohamud.
Um total de 153 membros da câmara votaram a favor da destituição do primeiro-ministro, 80 contra e quatro se abstiveram.
"Agradeço aos honoráveis membros do parlamento que estiveram presentes e que fizeram seu trabalho com o objetivo de salvar à nação deste bloqueio no governo", disse o porta-voz do parlamento, Mohammed Shiekh Osman Jawari.
Agora o presidente somali tem 30 dias para nomear um novo primeiro-ministro, o que joga o país em conflito em uma situação ainda de ainda maior incerteza política.
A moção de censura contra o primeiro-ministro foi apresentada por 140 parlamentares depois de ele demitir, no final de outubro, o ministro da Justiça, Farrah Abdulqadir, aliado do presidente somali.
A tensão entre o primeiro-ministro e o presidente bloqueou as atividades do governo nos últimos meses.
O representante da ONU para a Somália, Nicholas Kay, pediu calma e diálogo aos dois dirigentes, e alguns países, como os Estados Unidos se mostraram contrários a esta moção que "não serve aos interesses do povo somali".
As lutas entre clãs pelo poder desestabilizaram o precário governo somali e em apenas dez anos o país teve quatro presidentes e nove primeiros-ministros.
A Somália vive em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohammed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem um governo efetivo e nas mãos de milícias radicais islâmicas, "senhores da guerra" e quadrilhas de criminosos armados.
Um total de 153 membros da câmara votaram a favor da destituição do primeiro-ministro, 80 contra e quatro se abstiveram.
"Agradeço aos honoráveis membros do parlamento que estiveram presentes e que fizeram seu trabalho com o objetivo de salvar à nação deste bloqueio no governo", disse o porta-voz do parlamento, Mohammed Shiekh Osman Jawari.
Agora o presidente somali tem 30 dias para nomear um novo primeiro-ministro, o que joga o país em conflito em uma situação ainda de ainda maior incerteza política.
A moção de censura contra o primeiro-ministro foi apresentada por 140 parlamentares depois de ele demitir, no final de outubro, o ministro da Justiça, Farrah Abdulqadir, aliado do presidente somali.
A tensão entre o primeiro-ministro e o presidente bloqueou as atividades do governo nos últimos meses.
O representante da ONU para a Somália, Nicholas Kay, pediu calma e diálogo aos dois dirigentes, e alguns países, como os Estados Unidos se mostraram contrários a esta moção que "não serve aos interesses do povo somali".
As lutas entre clãs pelo poder desestabilizaram o precário governo somali e em apenas dez anos o país teve quatro presidentes e nove primeiros-ministros.
A Somália vive em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohammed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem um governo efetivo e nas mãos de milícias radicais islâmicas, "senhores da guerra" e quadrilhas de criminosos armados.
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