ONU diz que Boko Haram não conseguiu perturbar eleições na Nigéria
Nações Unidas, 30 mar (EFE).- O enviado da ONU para a África Ocidental, Mohammed Chambas, elogiou nesta segunda-feira o desenvolvimento das eleições presidenciais e legislativas na Nigéria e afirmou que os jihadistas do grupo Boko Haram não conseguiram atrapalhá-las.
"O Boko Haram não foi capaz de perturbar o processo eleitoral", disse Chambas em um discurso por videoconferência diante do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que analisou hoje a ameaça do grupo terrorista.
O enviado da ONU ressaltou que segundo a missão de observação desdobrada pela Comunidade Econômica de Estados de África Ocidental (Cedeao), "apesar de alguns incidentes e problemas logísticos", as eleições cumpriram com os critérios para serem considerados "livres e transparentes".
A votação começou no sábado mas só foi encerrada domingo, após o processo ser suspenso em 300 zonas eleitorais devido a falhas no sistema eletrônico de credenciamento e à falta de segurança.
Após vários atentados registrados no sábado, no domingo ocorreram ações do Boko Haram em algumas zonas, "mas que não tiveram nenhum impacto no processo de votação", segundo Chambas.
O diplomata disse que a "legitimidade do novo governo será um requisito importante para assegurar um apoio global a uma resposta contra a insurgência e para a estabilidade e prosperidade a longo prazo na Nigéria".
Chambas pediu ainda que o próximo Executivo mantenha o compromisso do país com a coalizão regional iniciada para combater o Boko Haram.
As eleições estão sendo disputadas pelo atual presidente do país, Goodluck Jonathan, que é cristão -religião predominante no sul, mas minoritária no país- e o muçulmano e líder da oposição Muhammadu Buhari, que concorre pela quarta vez.
"O Boko Haram não foi capaz de perturbar o processo eleitoral", disse Chambas em um discurso por videoconferência diante do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que analisou hoje a ameaça do grupo terrorista.
O enviado da ONU ressaltou que segundo a missão de observação desdobrada pela Comunidade Econômica de Estados de África Ocidental (Cedeao), "apesar de alguns incidentes e problemas logísticos", as eleições cumpriram com os critérios para serem considerados "livres e transparentes".
A votação começou no sábado mas só foi encerrada domingo, após o processo ser suspenso em 300 zonas eleitorais devido a falhas no sistema eletrônico de credenciamento e à falta de segurança.
Após vários atentados registrados no sábado, no domingo ocorreram ações do Boko Haram em algumas zonas, "mas que não tiveram nenhum impacto no processo de votação", segundo Chambas.
O diplomata disse que a "legitimidade do novo governo será um requisito importante para assegurar um apoio global a uma resposta contra a insurgência e para a estabilidade e prosperidade a longo prazo na Nigéria".
Chambas pediu ainda que o próximo Executivo mantenha o compromisso do país com a coalizão regional iniciada para combater o Boko Haram.
As eleições estão sendo disputadas pelo atual presidente do país, Goodluck Jonathan, que é cristão -religião predominante no sul, mas minoritária no país- e o muçulmano e líder da oposição Muhammadu Buhari, que concorre pela quarta vez.
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