Congresso do Peru aprova moção de censura contra primeira-ministra
Lima, 30 mar (EFE).- O Congresso do Peru aprovou nesta segunda-feira a moção de censura contra a presidente do Conselho de Ministros, Ana Jara, pelas denúncias de aprovisionamento de informação de políticos, jornalistas e outras personalidades pelos serviços de informação.
A moção de censura foi aprovada com 72 votos a favor, 42 contra e duas abstenções, depois de uma longa sessão plenária de debate.
A presidente do Congresso, Ana María Solórzano, informou que a decisão do Congresso será comunicada ao presidente peruano, Ollanta Humala.
Após esta decisão tomada pelo parlamento, Jara deverá apresentar sua renúncia e o chefe do Estado aceitá-la em um prazo máximo de 72 horas.
Após saber o resultado da votação, Ana Jara escreveu em sua conta no Twitter: "Dou graças ao Senhor Jesus por ter me dado a oportunidade de servir meu país no Executivo! É uma honra que este Congresso me censure".
O pedido foi apresentado por congressistas dos partidos dos ex-presidentes Alberto Fujimori e Alan García, e do Partido Popular Cristão-Aliança para o Progresso (PPC-APP), que consideraram insuficientes as explicações que Jara ofereceu ao Congresso no último dia 20 de março.
Jara foi esse dia perante o plenário para falar sobre a compilação de milhares de dados que a Direção Nacional de Inteligência (DINI) fez de políticos, jornalistas e personalidades públicas, assim como de outros cidadãos e empresas particulares.
A revista "Correo Semanal" informou no último dia 19 de março que a DINI tinha rastreado informação dos Registros Públicos de centenas de pessoas, entre as quais estavam a maioria dos atuais congressistas, a própria Jara, o ex-presidente Alejandro Toledo e o atual ministro da Defesa, Pedro Cateriano.
A DINI se encontra suspensa em suas funções desde o dia 1º de março por ordem do presidente Humala, que ordenou submetê-la durante 180 dias a uma reestruturação por outras denúncias de espionagem sobre opositores do governo.
Durante sua fala na sede parlamentar, Jara anunciou a destituição dos chefes da DINI e na terça-feira passada foi designado de maneira interina um novo diretor de inteligência nacional.
Através de sua conta no Twitter, a presidente do partido Nacionalista e esposa de Ollanta Humala, Nadine Heredia, disse hoje que a moção de censura "é uma lamentável demonstração de chantagem política e aproveitamento eleitoral sem pensar nas consequências para o país".
A moção de censura foi aprovada com 72 votos a favor, 42 contra e duas abstenções, depois de uma longa sessão plenária de debate.
A presidente do Congresso, Ana María Solórzano, informou que a decisão do Congresso será comunicada ao presidente peruano, Ollanta Humala.
Após esta decisão tomada pelo parlamento, Jara deverá apresentar sua renúncia e o chefe do Estado aceitá-la em um prazo máximo de 72 horas.
Após saber o resultado da votação, Ana Jara escreveu em sua conta no Twitter: "Dou graças ao Senhor Jesus por ter me dado a oportunidade de servir meu país no Executivo! É uma honra que este Congresso me censure".
O pedido foi apresentado por congressistas dos partidos dos ex-presidentes Alberto Fujimori e Alan García, e do Partido Popular Cristão-Aliança para o Progresso (PPC-APP), que consideraram insuficientes as explicações que Jara ofereceu ao Congresso no último dia 20 de março.
Jara foi esse dia perante o plenário para falar sobre a compilação de milhares de dados que a Direção Nacional de Inteligência (DINI) fez de políticos, jornalistas e personalidades públicas, assim como de outros cidadãos e empresas particulares.
A revista "Correo Semanal" informou no último dia 19 de março que a DINI tinha rastreado informação dos Registros Públicos de centenas de pessoas, entre as quais estavam a maioria dos atuais congressistas, a própria Jara, o ex-presidente Alejandro Toledo e o atual ministro da Defesa, Pedro Cateriano.
A DINI se encontra suspensa em suas funções desde o dia 1º de março por ordem do presidente Humala, que ordenou submetê-la durante 180 dias a uma reestruturação por outras denúncias de espionagem sobre opositores do governo.
Durante sua fala na sede parlamentar, Jara anunciou a destituição dos chefes da DINI e na terça-feira passada foi designado de maneira interina um novo diretor de inteligência nacional.
Através de sua conta no Twitter, a presidente do partido Nacionalista e esposa de Ollanta Humala, Nadine Heredia, disse hoje que a moção de censura "é uma lamentável demonstração de chantagem política e aproveitamento eleitoral sem pensar nas consequências para o país".
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