Site afirma que líder islamita tunisiano está envolvido nos Panama Papers
Túnis, 17 abr (EFE).- O partido islamita moderado Ennahda, principal força do parlamento da Tunísia, afirmou neste domingo que processará o site "Inkyfada" por envolver seu histórico líder, Rachid Ghannouchi, no escândalo Panama Papers.
O "Inkyfada", vinculado ao Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, na sigla em inglês), entidade que revelou o escândalo, publicou na noite de ontem no qual incluía Ghannouchi em um complexo esquema de empresas dedicadas à comunicação que foram citadas nos Panama Papers.
O principal acusado é Jemal Dallali, diretor e administrador de uma empresa com sede nas Ilhas Virgens, a Tunisia News Network Radio and Television Limited (TNN), que tem relação com a companhia de sua propriedade na Tunísia.
Dallali, que primeiro negou sua participação no escândalo e depois tentou justificar de diversas maneiras o fato de possuir uma offshore, também aparece como principal acionista e diretor-geral da produtora Jasmin Prod.
Dos sete acionistas desta produtora, quatro estão ligados à companhia Horizons For Media Productions, com sede no Reino Unido, um importante membro do Ennahda.
Essa empresa, através de Fathi Jaouadi, atual diretor da TNN, teve relações com a Ezzeitouna for Islamic Information, outra empresa do setor de comunicação, fundada em 2000 por Ghannouchi.
Em comunicado divulgado hoje pela imprensa, o histórico dirigente islamita afirmou que entrará com um processo contra o site.
O "Inkyfada" também está sendo processado por outro importante líder político da Tunísia, Mohsen Marzouk, um dos fundadores do partido governante Nidaa Tunes, e chefe da campanha nas últimas eleições do atual presidente do país, Beji Caid Essebsi.
O "Inkyfada", vinculado ao Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, na sigla em inglês), entidade que revelou o escândalo, publicou na noite de ontem no qual incluía Ghannouchi em um complexo esquema de empresas dedicadas à comunicação que foram citadas nos Panama Papers.
O principal acusado é Jemal Dallali, diretor e administrador de uma empresa com sede nas Ilhas Virgens, a Tunisia News Network Radio and Television Limited (TNN), que tem relação com a companhia de sua propriedade na Tunísia.
Dallali, que primeiro negou sua participação no escândalo e depois tentou justificar de diversas maneiras o fato de possuir uma offshore, também aparece como principal acionista e diretor-geral da produtora Jasmin Prod.
Dos sete acionistas desta produtora, quatro estão ligados à companhia Horizons For Media Productions, com sede no Reino Unido, um importante membro do Ennahda.
Essa empresa, através de Fathi Jaouadi, atual diretor da TNN, teve relações com a Ezzeitouna for Islamic Information, outra empresa do setor de comunicação, fundada em 2000 por Ghannouchi.
Em comunicado divulgado hoje pela imprensa, o histórico dirigente islamita afirmou que entrará com um processo contra o site.
O "Inkyfada" também está sendo processado por outro importante líder político da Tunísia, Mohsen Marzouk, um dos fundadores do partido governante Nidaa Tunes, e chefe da campanha nas últimas eleições do atual presidente do país, Beji Caid Essebsi.
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