Parlamento finlandês elege Juha Sipilä como primeiro-ministro
Helsinque, 28 mai (EFE).- O parlamento da Finlândia elegeu nesta quinta-feira como novo primeiro-ministro o líder do Partido de Centro, Juha Sipilä, vencedor das eleições legislativas realizadas na Finlândia no dia 19 de abril.
Sipilä, de 54 anos, recebeu o apoio de 128 dos 200 deputados do parlamento, enquanto 62 parlamentares da oposição foram contra e dois votaram em branco.
Empresário milionário do setor tecnológico, Juha Sipilä tem uma meteórica carreira política iniciada há apenas quatro anos, quando abandonou seus negócios para se candidatar pela primeira vez a uma eleição.
O novo primeiro-ministro liderará um governo de coalizão de centro-direita formado pelos centristas, os ultranacionalistas do partido Verdadeiros Finlandeses e os conservadores do Kokoomus, que somam um total de 124 deputados.
Além da chefia do governo, o Partido de Centro ocupará cinco ministérios, enquanto os outros dois grupos políticos terão quatro pastas cada.
O líder populista e eurofóbico Timo Soini, fundador dos Verdadeiros Finlandeses - segunda força do país após as recentes eleições -, ocupará o Ministerio das Relações Exteriores e ficará encarregado da política europeia.
Este partido, ideologicamente próximo a forças como o eurofóbico UKIP britânico e à ultradireitista Frente Nacional francesa, será responsável pelos ministérios de Saúde, Justiça e Defesa.
O primeiro-ministro em fim de mandato, o conservador Alexander Stubb, comandará o Ministério da Economia e seu partido administrará também a educação, a política interna e o comércio exterior.
A nova coalizão governamental apresentou ontem seu programa de governo para os próximos quatro anos, cujos objetivos primordiais são sanear as finanças públicas e recuperar o caminho do crescimento econômico.
Este programa prevê ajustes no valor de quatro bilhões de euros, número equivalente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB), em meio a uma série de cortes do gasto público que afetarão quase todos os setores.
A crise econômica atravessada pela Finlândia após três anos seguidos de recessão fez com que seu déficit público supere pela primeira vez o limite de 3% do PIB contemplado no Pacto de Estabilidade da zona do euro.
A Comissão Europeia (CE) prevê que a Finlândia também superará também antes do fim do ano o limite de dívida pública, até situar-se em 62,6% do PIB.
O novo Executivo tomará posse oficialmente na sexta-feira, quando os ministros jurarem os cargos perante o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö.
Sipilä, de 54 anos, recebeu o apoio de 128 dos 200 deputados do parlamento, enquanto 62 parlamentares da oposição foram contra e dois votaram em branco.
Empresário milionário do setor tecnológico, Juha Sipilä tem uma meteórica carreira política iniciada há apenas quatro anos, quando abandonou seus negócios para se candidatar pela primeira vez a uma eleição.
O novo primeiro-ministro liderará um governo de coalizão de centro-direita formado pelos centristas, os ultranacionalistas do partido Verdadeiros Finlandeses e os conservadores do Kokoomus, que somam um total de 124 deputados.
Além da chefia do governo, o Partido de Centro ocupará cinco ministérios, enquanto os outros dois grupos políticos terão quatro pastas cada.
O líder populista e eurofóbico Timo Soini, fundador dos Verdadeiros Finlandeses - segunda força do país após as recentes eleições -, ocupará o Ministerio das Relações Exteriores e ficará encarregado da política europeia.
Este partido, ideologicamente próximo a forças como o eurofóbico UKIP britânico e à ultradireitista Frente Nacional francesa, será responsável pelos ministérios de Saúde, Justiça e Defesa.
O primeiro-ministro em fim de mandato, o conservador Alexander Stubb, comandará o Ministério da Economia e seu partido administrará também a educação, a política interna e o comércio exterior.
A nova coalizão governamental apresentou ontem seu programa de governo para os próximos quatro anos, cujos objetivos primordiais são sanear as finanças públicas e recuperar o caminho do crescimento econômico.
Este programa prevê ajustes no valor de quatro bilhões de euros, número equivalente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB), em meio a uma série de cortes do gasto público que afetarão quase todos os setores.
A crise econômica atravessada pela Finlândia após três anos seguidos de recessão fez com que seu déficit público supere pela primeira vez o limite de 3% do PIB contemplado no Pacto de Estabilidade da zona do euro.
A Comissão Europeia (CE) prevê que a Finlândia também superará também antes do fim do ano o limite de dívida pública, até situar-se em 62,6% do PIB.
O novo Executivo tomará posse oficialmente na sexta-feira, quando os ministros jurarem os cargos perante o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö.
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