Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul pedem unidade contra terrorismo
Os governantes de Brasil, Rússia, China, a Índia e África do Sul, que formam o grupo Brics, pediram neste domingo (15) à comunidade internacional que mostre unidade perante a ameaça terrorista, depois dos atentados em Paris.
A presidente Dilma Roussef; o da China, Xi Jiping; o da Rússia, Vladimir Putin; o da África do Sul, Jacob Zuma, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, condenaram os atentados e solicitaram, ao início de uma reunião dessas cinco potências emergentes, unidade e maior cooperação contra o terrorismo.
Antes de participar da reunião de dirigentes do G20, que começa hoje na cidade turca de Antalya, os governantes dos grandes países emergentes do grupo Brics realizaram um encontro para coordenar suas posições na cúpula.
"Sabemos bem que só é possível vencer a ameaça terrorista e ajudar milhões de pessoas que ficaram sem lar unindo os esforços de toda a comunidade internacional", disse Putin ao início do encontro.
O presidente russo, que pediu respeito à Carta das Nações Unidas e aos direitos soberanos nessa luta, ressaltou que "sempre advogamos pelos esforços comuns na hora de fazer frente a esta ameaça".
Putin, que preside o grupo dos países emergentes este ano, tomou a palavra em nome dos cinco governantes do Brics para expressar as condolências às vítimas "do horror que aconteceu há pouco em Paris".
Por sua vez, Dilma mostrou seu "veemente repúdio" à "barbárie" cometida em Paris e ofereceu sua solidariedade à França em nome dos Brics.
"Estas atrocidades tornam mais urgente uma ação conjunta de toda a comunidade internacional no combate sem descanso contra o terrorismo", acrescentou a governante.
Por sua vez, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, destacou que "a humanidade inteira deve estar unida perante a ameaça terrorista, a necessidade de um esforço coordenado global contra o terrorismo nunca foi tão urgente".
"Isto também tem que ser uma prioridade para os Brics", destacou.
Já o presidente da China, Xi Jinping, ressaltou, após condenar os "covardes" atentados de Paris, que a China melhorará "a cooperação para lutar contra o terrorismo em todas suas manifestações".
Jacob Zuma, presidente da África do Sul, compartilhou as palavras dos demais líderes políticos, mas advertiu que os atentados de Paris não devem servir para assinalar aos refugiados.
"Aqueles que buscam paz e uma vida melhor não devem ser assinalados devido a estes atentados", pediu Zuma, salientando que "estes atentados não significam que todos os refugiados são terroristas".
"Ações globais coletivas contra toda forma de terrorismo são imperativas", concluiu o líder sul-africano.
Os Brics representam cerca de 29% da economia mundial e somam 42% da população do planeta, ao contar entre seus membros com os dois países mais povoados, China e Índia.
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