Polícia turca dissolve protesto contra toque de recolher em Diyarbakir
Ancara, 2 mar (EFE).- A polícia turca dissolveu nesta quarta-feira uma grande manifestação na cidade de Diyarbakir, no sudeste da Turquia, que protestava contra um toque de recolher, informaram testemunhas à Agência Efe.
A manifestação reuniu milhares de pessoas e pretendia chegar até o bairro do Sul, no centro histórico da maior cidade do sudeste do país, onde há três meses vigora o de toque de recolher e são registrados confrontos entre as forças de segurança e simpatizantes da guerrilha curda PKK.
Os policiais utilizaram gás lacrimogêneo e jatos de água para dispersar os manifestantes, já que o protesto havia sido proibidp horas antes pelo governador de Diyarbakir.
O líder do pró-curdo Partido Democrático dos Povos (HDP), Selahattin Demirtas, convocou ontem o protesto para denunciar a situação nesse bairro, onde os meios de comunicação também estão proibidos de entrar.
"Não achamos que uma guerra travada 24 horas por dia no centro de uma cidade durante três meses seja uma situação normal", declarou Demirtas, líder do quarto partido no parlamento turco.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, solicitou hoje desde a Nigéria, onde está em visita oficial, que a promotoria aja contra Demirtas por fazer declarações que podem "criar problemas e prejudicar a paz", segundo a agência semipública "Anadolu".
O ministro da Justiça, Efkan Ala, considerou hoje as declarações do líder do HDP como uma "provocação", e pediu aos moradores de Diyarbakir que não caíssem nela, não participando de qualquer manifestação.
A manifestação reuniu milhares de pessoas e pretendia chegar até o bairro do Sul, no centro histórico da maior cidade do sudeste do país, onde há três meses vigora o de toque de recolher e são registrados confrontos entre as forças de segurança e simpatizantes da guerrilha curda PKK.
Os policiais utilizaram gás lacrimogêneo e jatos de água para dispersar os manifestantes, já que o protesto havia sido proibidp horas antes pelo governador de Diyarbakir.
O líder do pró-curdo Partido Democrático dos Povos (HDP), Selahattin Demirtas, convocou ontem o protesto para denunciar a situação nesse bairro, onde os meios de comunicação também estão proibidos de entrar.
"Não achamos que uma guerra travada 24 horas por dia no centro de uma cidade durante três meses seja uma situação normal", declarou Demirtas, líder do quarto partido no parlamento turco.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, solicitou hoje desde a Nigéria, onde está em visita oficial, que a promotoria aja contra Demirtas por fazer declarações que podem "criar problemas e prejudicar a paz", segundo a agência semipública "Anadolu".
O ministro da Justiça, Efkan Ala, considerou hoje as declarações do líder do HDP como uma "provocação", e pediu aos moradores de Diyarbakir que não caíssem nela, não participando de qualquer manifestação.
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