Chefe das Farc convida ex-presidente Álvaro Uribe para falar de paz
Bogotá, 14 mai (EFE).- O chefe das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como "Timochenko", convidou neste sábado a falar de paz o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, principal crítico da negociação com essa guerrilha que acontece em Cuba desde novembro de 2012.
Em artigo datado em Havana, o chefe guerrilheiro afirma que desde que começou a negociação, as Farc "examinaram temas de grande interesse com personalidades nacionais e estrangeiras".
Acrescenta que, a partir dessas conversas fica claro "que a paixão e a polarização são más conselheiras, que ninguém é dono da verdade absoluta, que a paz é uma construção coletiva".
"Timoshenko" propôs falar de paz em Havana, ou em algum lugar da Colômbia se preferir, "tendo claro as garantias de segurança suficientes para nossa viagem e estadia em solo pátrio".
O chefe das Farc acrescentou que durante a presidência de Uribe (2002-2010) o Estado não conseguiu vencer militarmente as Farc e por isso "emerge então a opção da paz, que não é outra coisa que a derrota da injustiça, da desigualdade e da violência política".
Uribe, senador do partido Centro Democrático e chefe da oposição ao presidente Juan Manuel Santos, propôs na segunda-feira passada uma "resistência civil" aos acordos de paz que devem ser assinados pelo governo e pelas Farc, porque que considera que se faz muitas concessões a essa guerrilha e permitem a impunidade para os crimes que cometeram.
Em artigo datado em Havana, o chefe guerrilheiro afirma que desde que começou a negociação, as Farc "examinaram temas de grande interesse com personalidades nacionais e estrangeiras".
Acrescenta que, a partir dessas conversas fica claro "que a paixão e a polarização são más conselheiras, que ninguém é dono da verdade absoluta, que a paz é uma construção coletiva".
"Timoshenko" propôs falar de paz em Havana, ou em algum lugar da Colômbia se preferir, "tendo claro as garantias de segurança suficientes para nossa viagem e estadia em solo pátrio".
O chefe das Farc acrescentou que durante a presidência de Uribe (2002-2010) o Estado não conseguiu vencer militarmente as Farc e por isso "emerge então a opção da paz, que não é outra coisa que a derrota da injustiça, da desigualdade e da violência política".
Uribe, senador do partido Centro Democrático e chefe da oposição ao presidente Juan Manuel Santos, propôs na segunda-feira passada uma "resistência civil" aos acordos de paz que devem ser assinados pelo governo e pelas Farc, porque que considera que se faz muitas concessões a essa guerrilha e permitem a impunidade para os crimes que cometeram.
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