Ativistas de Hong Kong mascaram protestos como caçadas de Pokémon Go
Vários grupos de ativismo político em Hong Kong disfarçaram manifestações e atos de protesto como se fossem reuniões para caçar virtualmente monstros do popular aplicativo Pokémon Go, informou nesta terça-feira (2) a imprensa local.
Um desses grupos, chamado "Hong Kong não é a China", convocou uma suposta caçada de Pokémon Go em um popular parque da zona de Tuen Mun, onde os concentrados não participaram da "caçada" com seus telefones, mas acabaram protestando contra a "colonização" da região por emigrantes chineses.
Outra convocação, nesta ocasião em protesto pela perseguição de líderes estudantis e independentistas do território, foi publicada em um grupo de Facebook denominado "Notícias do Muro do Povo". A postagem sugeria aos presentes que, se a polícia os perguntasse o que estavam fazendo ali, que respondessem que estavam caçando pokémons.
Assim, os protestos podem ser organizados sem permissão das autoridades, se aproveitando das frequentes concentrações de admiradores de Pokémon Go que foram organizadas em Hong Kong durante os últimos dias, desde que o jogo foi lançado no território na semana passada.
Até o momento, a polícia evitou se pronunciar sobre essas concentrações de 'pokemaníacos', algumas delas com centenas de presentes, mas pediram aos participantes que joguem respeitando as normas de segurança e evitando incomodar os outros cidadãos.
Enquanto em Hong Kong continua o furor pelo jogo, o aplicativo segue sem estar disponível no restante da China, algo que se vê dificultado pela censura do país, pois para jogá-lo é necessário o acesso a contas do Google e ao sistema de posicionamento GPS, que estão bloqueados no país.
No entanto, no país das cópias por excelência, não demorou a aparecer um aplicativo "genérico" e já triunfa o "City Spirit Go", uma versão chinesa do game.
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