Após Bolsonaro, golpe faz 59 anos sem celebração e com revisão de anistias

O golpe militar executado em 31 de março de 1964 por militares do Exército brasileiro completa 59 anos. Diferentemente da gestão de Jair Bolsonaro (PL), simpatizante da ditadura, o governo federal de Lula (PT) não irá celebrar a data. Nem o Exército divulgará mensagem relembrando o período em que...

Comissão de Anistia julgará casos em março e vai rever indenização a Dilma

A Comissão de Anistia, agora sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), voltará, a partir do dia 30 de março, a analisar os pedidos de indenização de vítimas e presos políticos durante a ditadura militar. O órgão vai reavaliar todos os casos que foram negados pelo governo de Jair Bolsonaro...

Exército decide acabar com mensagem de aniversário do golpe militar

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, já decidiu que neste ano não haverá a leitura da Ordem do Dia alusiva ao dia 31 de março, aniversário do golpe militar no Brasil. A decisão de não divulgar uma mensagem pela data, segundo fontes da caserna, se deve a uma interpretação do comandante de...

Comissões da Verdade têm pouca utilidade se as recomendações ficam no papel

As imagens do holocausto ianomâmi renovaram certa convicção de que os muitos crimes contra a humanidade aparentemente praticados pelo Estado nos últimos quatro anos justificariam a instalação de uma nova Comissão da Verdade no Brasil.

STF só teve na ditadura composição que Bolsonaro quer, com 16 ministros

A ideia aventada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) de, se reeleito, ampliar de 11 para 16 o número de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) foi colocada em prática apenas uma vez na história da República: durante 4 dos 21 anos da ditadura militar (1964-1985).

Por dentro do maior centro de tortura da ditadura, prestes a ser escavado

Rua Tutóia, 921, São Paulo. Na hipótese mais conservadora, 52 pessoas foram torturadas até a morte neste endereço entre 1969 e 1975. Não por um ou outro soldado sem noção ou que tenha agido por conta própria —uma fatalidade, um caso isolado—, mas seguindo o script estabelecido extraoficialmente...

Vai ter golpe. Não vai ter golpe. Vai. Não vai.

Pronto. Virou série de suspense, daquelas que repercutem no balcão da padaria, acompanhando o pingado e o pão na chapa. Vai ter golpe? Não vai ter golpe? As especulações variam, a audiência se divide. O Brasil quer saber, não necessariamente nesta ordem, se a mulher da casa abandonada sofrerá...

Morte de Dom Cláudio Hummes nos lembra que a Igreja no Brasil já foi melhor

A palavra pelego é bastante conhecida por cavaleiros e sindicalistas. Os primeiros consagraram seu sentido literal: pelego é o couro de cordeiro não tosado, disposto sobre a sela tal qual uma manta a fim de aumentar o conforto durante a cavalgada. Os segundos atribuíram a ele um sentido figurado:...

O Brasil voltou à época dos mortos e desaparecidos políticos

As informações desencontradas. A demora no envio de equipes e equipamentos para o Vale do Javari. A opção deliberada por estimular o garimpo e a caça na Amazônia. A proliferação de armas. A criminalização das ONGs, dos ativistas e dos defensores dos direitos humanos. O desmonte dos organismos de...

Quatro ótimas séries documentais sobre o pior do Brasil

Esta é parte da versão online da edição desta quarta (8) da newsletter do Mauricio Stycer. Na newsletter completa, apenas para assinantes, o colunista ainda faz sugestões de leitura da semana. Para receber o boletim e ter acesso ao conteúdo completo, clique aqui.

No Brasil, tortura se aprende na TV, em casa e na escola

Numa das sequências mais impressionantes da série Em busca de Anselmo, disponível na HBO Max, um grupo de pessoas, quase todos homens brancos, se reúne num cemitério de São Paulo para prestar homenagem a Sérgio Paranhos Fleury.