Alegria da Zona Sul desfila com ritmistas pintados de preto

Segunda escola a desfilar na Marquês de Sapucaí, pelo Grupo de Acesso do Rio, a Alegria da Zona Sul apresentou ritmistas fantasiados de Preto Velho, uma entidade da Umbanda.
Dos 230 integrantes da bateria, 195 tiveram os rostos e braços pintados de preto. No ano passado, a bateria do Salgueiro adotou o mesmo procedimento e foi alvo de críticas devido à associação com o blackface -prática com um histórico ligado ao racismo no teatro do século 19, quando atores brancos pintavam o rosto para representar personagens negros de forma exagerada e estereotipada.
O mestre de bateria da Alegria da Zona Sul, Claudinho, contestou a conotação racista e argumenta que a pintura era indispensável para a caracterização da entidade religiosa.
"Se viéssemos sem a tinta, quem assiste não entenderia por causa do chapéu de palha, que é muito usado pelo pessoal do campo. Não foi nada racial, até porque sou negro. Tínhamos que identificar para o público e os julgadores", justificou.
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