Em tom político, BaianaSystem puxa bloco no pós-Carnaval de SP
O discurso político marcou o desfile do Navio Pirata, bloco da banda BaianaSystem no pós-Carnaval de São Paulo. A banda se apresentou neste sábado à tarde, na avenida Tiradentes, região central da cidade.
O cantor Russo Passapusso abriu a festa com uma saudação à vereadora carioca Marielle Franco, morta em março do ano passado, em um crime ainda não esclarecido pela polícia. Logo em seguida à homenagem a Marielle, Passapusso também citou Mestre Moa, capoeirista assassinado após o primeiro turno das eleições, em briga política.
No público, o tom politizado também esteve presente. "Esse é um bloco que reúne o povo negro e a música nordestina pesada, com linguagem política forte", elogia a fotógrafa Thais Helena Correia Martins, 26 anos.
O administrador Bruno Ribeiro, 32 anos, aproveitou a recente polêmica do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para transformar em fantasia. Ele criou um chuveiro dourado com a frase "golden shower" em referência ao vídeo postado por Bolsonaro no Twitter, criticando o Carnaval. "O Carnaval é amor e respeito, tudo o que Bolsonaro não é", afirma.
O rapper BNegão, que fez participação especial na apresentação, puxou coro contra o presidente, com paródia. "Tomo guaraná, suco de caju. Ei, Bolsonaro, vai tomar no c...", cantou, em alusão à música "Do Leme ao Pontal", de Tim Maia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.