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Durante sabático, meta de Bolsonaro será fazer Marinho presidente do Senado
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O ainda presidente Jair Bolsonaro (PL) tem dito em conversa com aliados que vai tirar um período de descanso no início de 2023.
Nos próximos dias, a expectativa é que ele deixe o Palácio da Alvorada e mude para um condomínio de casas em uma região nobre de Brasília, com despesas custeadas pelo PL. O acerto foi feito diretamente com o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto.
Nesse período 'sabático', porém, Bolsonaro tem reforçado que trabalhará nos bastidores para tentar eleger o ex-ministro e senador eleito, Rogério Marinho (PL), para a presidência do Senado. Na contabilidade atual do PL, Marinho já teria pelo menos 25 votos garantidos para tentar derrubar o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD).
A avaliação feita por integrantes da sigla é de que existe uma "margem possível" de conquistar outros 10 senadores. Com isso, Bolsonaro e aliados pensam em formas de buscar o restante de votos necessários para que Marinho consiga vencer a disputa, que ainda pode ter outros candidatos.
O alvo ainda é Moraes
A meta de Bolsonaro tem como pano de fundo, principalmente, tentar levar adiante algum pedido de impeachment do ministro do STF, Alexandre de Moraes, seu algoz durante o governo. A decisão de abertura de um processo contra membros do Judiciário, segundo a Constituição, cabe "privativamente ao Senado Federal".
Aliados do presidente têm investido em ações no Congresso contra a cúpula do Judiciário:
- No último dia 23, senadores que apoiam Bolsonaro apresentaram pedido de impeachment contra o ministro do STF e ex-presidente do TSE, Luís Roberto Barroso.
- Em agosto, Pacheco rejeitou e arquivou um pedido de impeachment que havia sido feito pelo próprio Bolsonaro contra Moraes.
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