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Carla Araújo

REPORTAGEM

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Rui Costa diz que entregará 'kit ministro' para novatos da Esplanada

Lula anuncia o governador baiano Rui Costa (PT) como ministro-chefe da Casa Civil - MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO
Lula anuncia o governador baiano Rui Costa (PT) como ministro-chefe da Casa Civil Imagem: MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em Brasília

20/12/2022 17h00

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Indicado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir a Casa Civil, o futuro ministro Rui Costa (PT) afirmou nesta terça-feira (20) que já concluiu o formato dos 37 ministérios que formarão o governo a partir de 2023.

Segundo Costa, os novos ocupantes da Esplanada receberão um "kit ministro" nos próximos dias.

"Está tudo organizado e o organograma de todos os ministérios será divulgado essa semana. Todas as estruturas com definição de cargos estão estabelecidas reforçando que não teremos elevação de custos. Quero dar a boa notícia de que esse trabalho está feito sem a criação de cargos, exceto dos cargos de ministro, como prevê a legislação", afirmou, em nota.

De acordo com Costa, o "Kit ministro" terá o organograma de cada ministério, com definição de espaço físico e todas informações necessárias para que os ministros novatos possam trabalhar a partir do dia 2 de janeiro.

O futuro ministro repetiu que a equipe de transição fez "um grande esforço" para atender a estrutura do modelo do governo Lula em 2010, mas sem aumento do número de cargos. Segundo ele, foi realizado um remanejamento das estruturas existentes.

Foco no Pacto Federativo

Rui Costa, que deixará o governo da Bahia no dia 31 de dezembro, também afirmou que pretende logo no início do governo Lula manter um diálogo permanente com os governadores.

"Nós ajudaremos a construir essa agenda junto com o Ministério das Relações Institucionais e a Secretaria de Governo. O fortalecimento do pacto federativo é uma pauta importante e tem um valor grande para nós e queremos restabelecer essa relação", afirmou.

Segundo ele, nos últimos anos, houve "muita perseguição aos estados". "Teremos um novo padrão de diálogo com discussão das ações de governo com os entes federados".