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Carolina Brígido

REPORTAGEM

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As mulheres que Lula pode escolher para a PGR e para o STF

A procuradora Déborah Duprat é cotada para a PGR - Wilson Dias/Agência Brasil
A procuradora Déborah Duprat é cotada para a PGR Imagem: Wilson Dias/Agência Brasil

Colunista do UOL

05/01/2023 04h00

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Assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm defendido que mais mulheres sejam nomeadas para cargos jurídicos —em especial, para vagas no STF (Supremo Tribunal Federal) e para o comando da PGR (Procuradoria-Geral da República). Dois nomes têm despontado dessas conversas.

Um deles é o de Deborah Duprat. A ideia é que ela comande a PGR a partir de setembro, quando termina o mandato de Augusto Aras. Subprocuradora-geral da República aposentada, Duprat tem longa trajetória na defesa dos Direitos Humanos.

A procuradora se aposentou em 2020 e, juridicamente, há brechas para ela reverter o ato. Procurada pela coluna, Duprat afirmou que não foi sondada para o cargo, mas se sente honrada pela lembrança.

Aliados de Lula também defendem que uma mulher substitua Rosa Weber, que se aposentará em outubro, quando completa 75 anos. Entre as cotadas para a vaga ganhou força a advogada e doutora Carol Proner, que também se dedica aos Direitos Humanos.

A advogada e doutora Gabriela Araújo é outra que tem sido mencionada no entorno do presidente. Ela é especializada em Justiça Constitucional e Tutela de Direitos Fundamentais.

As duas advogadas integram o Prerrogativas, grupo de juristas que apoiou a candidatura de Lula.