Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Na luta por vagas no TSE, duas advogadas pedem apoio a ministros do STF
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Duas advogadas procuraram ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) nos últimos dias para pedir apoio na campanha para as duas vagas abertas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Edilene Lôbo e Daniela Borges constam da agenda desta segunda-feira (22) da presidente do Supremo, ministra Rosa Weber. O tema divulgado das duas audiências não deixa dúvida: "lista tríplice do TSE".
Na última quinta-feira (18), Daniela Borges foi vista no Salão Branco do STF, uma espécie de antessala do plenário, conversando com ministros sobre a vaga na corte eleitoral. Daniela Borges tem o apoio da ministra Cármen Lúcia na disputa. Já Edilene Lôbo é advogada do PT e tem o apoio de setores do partido.
As duas vagas foram abertas na semana passada, com o término dos mandatos de Carlos Horbach e Sérgio Banhos. Ambos foram escolhidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Uma vez substituídos, o atual governo terá maioria no TSE.
A tendência é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeie os dois novos ministros anda em maio. Existe a possibilidade de serem escolhidos um homem e uma mulher.
O TSE deve enviar ao STF nos próximos dias duas listas tríplices. A tendência é que seja uma com nomes de candidatos e a outra, com candidatas. A lista com advogados poderá ter ao menos dois nomes apoiados pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes: Floriano Azevedo Marques Neto e Fabricio Medeiros.
A possível lista com candidatas tem três nomes apoiados por diferentes setores do PT. Marilda Silveira é próxima do ministro da Justiça, Flávio Dino. Gabriela Araujo teria o apoio da primeira dama, Janja da Silva. A terceira aposta seria Edilene Lôbo. Agora, Daniela Borges entra na disputa como mais uma cotada à vaga.
A ideia de elaborar duas listas distintas seria distensionar a disputa em torno das vagas, além de contemplar os interesses de Moraes, do governo e do PT - em especial, a ala defensora de representantes de minorias em cortes superiores.
Depois que as listas chegarem ao STF, elas serão votadas em plenário e encaminhadas a Lula. Quando estiver definida a nova formação no TSE, Moraes deverá pautar o julgamento das ações que pedem a inelegibilidade de Bolsonaro.
Além de dois representantes da advocacia, o TSE também é formado por três ministros do STF e dois do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.