Servidores da Anvisa reafirmam critérios técnicos, apesar de 'geopolítica'
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Apesar da nota divulgada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em que foram incluídas "questões relacionadas à geopolítica" nos parâmetros de análise da liberação da vacina CoronaVac, os servidores do órgão reafirmam seguir a ciência.
"O corpo técnico agirá nos estritos ditames legais e normativos, não importando a origem da vacina ou seus insumos", disse à coluna o diretor-geral da Associação de Servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Univisa), Rodrigo Savini.
O dirigente da Univisa acredita que houve falha na comunicação. "Havendo ingresso de processos com a finalidade de autorização para uso emergencial ou de registro, o procedimento será cumprido pela área técnica", garante Savini.
A Anvisa fez ontem correção no texto divulgado na segunda-feira, em que estabelece prazo de até 10 dias para tomar decisão sobre qualquer pedido de uso emergencial de vacinas.
O trecho onde se diz que "os critérios chineses para concessão de autorização de uso emergencial na China não são transparentes" foi modificado. Agora, a nota diz que os critérios "não estão públicos" e que "não há informações disponíveis".
A alusão a questões geopolíticas, porém, continua mantida na nova versão do texto.
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