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'Volta o beijo, esquece o tapa', diz deputado sobre violência contra mulher
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Na discussão sobre projeto de lei que determina a concessão sumária de medidas protetivas de urgência às mulheres já a partir da denúncia de violência à autoridade policial, o deputado Bibo Nunes (PL-RS) usou argumentos inusitados. Na tribuna da Câmara, o parlamentar gaúcho disse que apoia a ideia, desde que seja para proteger a vítima que faça uma "denúncia séria".
"Porque tem muitas mulheres, e isso é normal, entre tapas e beijos. Muitas coisas acontecem, depois volta o beijo, esquece o tapa, e o cidadão que foi injustamente denunciado acaba pagando", disse Bibo Nunes, na sessão de ontem à noite.
Apesar de fazer críticas à redação do projeto, o deputado acabou por ratificar seu apoio. "A proteção às mulheres é um imperativo", afirmou. "Não sou misógino".
O texto foi aprovado e enviado à sanção presidencial.
A autora do projeto é a ex-senadora e atual ministra do Planejamento, Simone Tebet. Segundo ela explicou, o objetivo é evitar interpretações diversas de juízes ou policiais, que se valem de supostas brechas para não conceder a proteção, deixando de aplicar a lei.
De acordo com emendas aprovadas da relatora, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), as medidas protetivas poderão ser indeferidas no caso de avaliação pela autoridade de inexistência de risco à integridade física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral da ofendida ou de seus dependentes.
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