Chefe da ONU alerta que 'Oriente Médio está à beira do abismo'
O secretário-geral da ONU, António Guterres, abriu o Conselho de Segurança neste domingo (14) alertando que o Oriente Médio "está à beira do abismo".
A reunião foi convocada em caráter de emergência, depois dos ataques do Irã contra Israel no sábado. Numa carta ao Conselho, o governo de Teerã afirmou que a ofensiva era uma resposta ao bombardeio contra seu consulado em Damasco, há 15 dias, e que matou um representante do alto escalão da Guarda Revolucionária.
Na reunião, Israel exigirá que o Conselho de Segurança tome medidas contra o Irã e que declare a Guarda Revolucionária como um "agente terrorista".
Na carta usada por Israel para pedir o encontro, o governo de Benjamin Netanyahu não cita o ataque contra o consulado e nem o fato de ter ignorado todas as resoluções do Conselho de Segurança adotadas pela comunidade internacional denunciando os atos de Israel.
O primeiro a tomar a palavra foi o secretário-geral da ONU, António Guterres. "O Oriente Médio está à beira do abismo", disse. "Existe um risco real de um conflito de ampla escala. Esse é o momento de cautela e desescalar a crise", insistiu.
Segundo ele, foram lançados centenas de drones e mísseis, com a maioria deles interceptados. "Condeno a escalada da tensão", disse.
"A Carta da ONU proíbe uso da força contra a integridade territorial de outros países", disse. Mas ele também mandou um recado para Israel, alertando que a inviolabilidade de consulados precisa ser preservada.
"A hora é de dar um passo para trás do abismo", insistiu. Segundo ele, é "vital evitar qualquer ação que possa levar a uma confrontação militar maior, em múltiplas frentes no Oriente Médio".
"A segurança global e paz estão sendo minadas a cada hora", alertou. "Nem a região, nem o mundo podem se permitir outra guerra", completou Guterres.
Reportagem
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17 comentários
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Elcio Matos
Vamos falar a verdade, o oriente médio virou um barril de pólvora desde 1947, quando foi criado o estado de Israel em território palestino. Isso sem consultar a população local, uma ação unilateral dos países ricos em prol dos judeus sobreviventes da segunda guerra e como um pedido de desculpas pela vista grossa durante o holocausto. Só que esse estado judeu devia ser criado na Europa, pois era lá que o grossos do judeus viviam antes de imigrarem para o novo estado de Israel. Enquanto não for criado um estado palestino, com status de fronteiras invioláveis pelo vizinho Israel, o oriente médio continuará sendo uma região à beira do abismo.
Marco Antonio Pedran
Enquanto Israel manter esse Putin do Oriente como 1o Ministro seu País não terá PAZ. Netanyahu não tem noção das sua atitudes, não se importa com as pessoas nem do seu País e outros países. Até o momento não conseguiu libertar um sequestrado pelas suas forças militares, matou mais de 30 mil Palestinos inocentes entre crianças, idosos e mulheres. Agora está conseguindo arrumar confusão com Irã que sabemos como está iniciando, mas não sabemos como vai terminar. Ainda tem tempo para Israel mudar seu rumo e voltar a ter Paz.
Joaquim Helenio Albuquerque Gomes
o barril de pólvora começou em 1947 quando a ONU expulsou os PALESTINOS das suas casas... das suas terras... para abrigar os judeus que escaparam da guerra.... depois disso o oriente médio nunca mais viveu em paz... a ONU é a única culpada por tudo isso... a ONU foi criada para proteger judeus e americanos...