Emendas de Guedes soam pior que seus sonetos
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Depois de comprar briga com os servidores e as domésticas, Paulo Guedes se arrisca a ficar mal com os professores. Em conversa com empresários, o ministro declarou que, além de economista, é professor. Atribuiu a um hipotético tom professoral a polêmica provocada por sua tese segundo a qual o dólar caro, a mais de R$ 4,30, é bom para deter o número de visitas a Mickey Mouse. "Empregada doméstica indo para a Disneylândia, uma festa danada, peraí!", dissera o "professor".
As emendas de Paulo Guedes, por reincidentes, começam a soar piores do que os sonetos. Bons professores possuem —ou deveriam possuir— o dom da palavra. No caso do ministro, os tropeços verbais —AI-5, parasitas, domésticas...— passam a impressão de que seu cérebro começa a funcionar no momento em que acorda e não para até o instante em que leva um microfone aos lábios para dirigir meia dúzia de palavras a uma plateia.
Aos pouquinhos vai se consolidando uma convicção. Das três maneiras para se atingir o desastre, acreditar em promessa de político é a mais rápida; a bebida, a mais agradável; e escutar o professor-economista Paulo Guedes, a mais segura."
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