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CPI analisa quebra de sigilo de Carluxo, Wajngarten e número 2 de Pazuello
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Bolsonaro havia solicitado ao senador Jorge Kajuru que o ajudasse a fazer "do limão uma limonada" na CPI da Covid. A voz do presidente soou assim na gravação do telefonema: "Se não mudar a amplitude, a CPI vai simplesmente ouvir o Pazuello".
Em sessão marcada para quarta-feira, Eduardo Pazuello revelará por que Bolsonaro receia tanto o depoimento do general que ele colocou no Ministério da Saúde. Antes, a comissão discutirá um lote de providências com potencial para "mudar a amplitude" da investigação, distanciando-a do refresco de limão.
Estão sobre a mesa requerimentos de quebra de sigilo que vão de Carlos Bolsonaro, o Carluxo, filho Zero Dois do presidente, a Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência.
A lista inclui também: Filipe Martins, assessor internacional da Presidência, o coronel Élcio Franco, número 2 da pasta da Saúde na gestão de Pazuello; e Marcos Eraldo Arnoud, o Markinhos Show, marqueteiro que atuava como assessor especial de Pazuello.
No caso de Carlos Bolsonaro, deseja-se quebrar os sigilos telefônico e telemático, que inclui a troca de mensagens de e-mail e WhatsApp. Em relação aos demais, pede-se também a abertura dos sigilos bancário e fiscal.
A ideia é que os requerimentos sejam apreciados na sessão desta terça-feira, dia em que a CPI interrogará o ex-chanceler Ernesto Araújo. A aprovação depende de entendimento no âmbito do G7, o grupo que dá à CPI uma maioria de conteúdo oposicionista.
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