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Kennedy: Troca no comando do Exército freou golpismo militar
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O general Tomás Miguel Ribeiro Paiva assumiu hoje oficialmente o comando do Exército em substituição ao general Júlio César Arruda.
Na avaliação do colunista do UOL Kennedy Alencar, a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ajuda a frear um chamado "golpismo militar".
Na noite de 8 de janeiro, quando aconteceram ataques golpistas contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, Arruda chegou a impedir que manifestantes golpistas fossem presos.
Acho que acabou [a crise militar] porque a demissão do comandante Júlio César Arruda e sua substituição por Tomás Miguel Ribeiro Paiva é a linguagem que os militares entendem. (...) troca no comando do Exército freou golpismo militar."
Kennedy Alencar
Durante o programa Análise da Notícia, Kennedy afirmou que os militares não são fiadores da democracia e, na verdade, têm suas atribuições estabelecidas pela Constituição.
- Defesa do país contra agressões estrangeiras;
- vigilância das fronteiras.
Mudança de mentalidade. Kennedy ainda afirmou que o Exército brasileiro passou por um processo de "bolsonarização" e é necessária uma mudança de mentalidade na formação dos oficiais. "Não é bom para o país [o Exército] ser linha auxiliar da extrema-direita".
Desafios de Lula. Ainda durante o programa, o colunista do UOL também afirmou que a decisão de Lula trocar o comando do Exército foi acertada, mas ainda é preciso fazer mais coisas. Kennedy destacou uma agenda de obediência à Constituição e também uma necessidade de punir os militares golpistas.
***
O Análise da Notícia vai ao ar às terças, quartas e quintas, às 19h.
Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL.
Veja a íntegra do programa:
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