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Mauricio Stycer

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Folha: Remake de Pantanal na Globo revela busca da era de ouro das novelas

Maria Marruá (Juliana Paes) em Pantanal  - Reprodução
Maria Marruá (Juliana Paes) em Pantanal Imagem: Reprodução

Colunista do UOL

02/04/2022 07h01

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A decisão da Globo de refazer "Pantanal", um grande sucesso da TV Manchete em 1990, é repleta de significados e simbolismos. O mais evidente, e de certa forma cômico, é a oportunidade da emissora de encerrar uma chacota que dura 32 anos, pelo erro cometido por Boni ao recusar o projeto de Benedito Ruy Barbosa.
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Refazendo "Pantanal", a Globo sinaliza também um desejo de recolocar as novelas num patamar de relevância e audiência que elas perderam nos últimos anos. Trata-se da primeira grande aposta de Ricardo Waddington, diretor de entretenimento, e José Luiz Villamarim, diretor de teledramaturgia, dois experientes profissionais, promovidos em novembro de 2020 a essas funções na emissora.
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Este retorno de "Pantanal" é também uma grande homenagem a Benedito. A merecida reverência começa pelo fato de o roteirista Bruno Luperi, neto do autor, ter assumido a função de adaptar e atualizar o texto da novela. Benedito é um dos responsáveis pela "era de ouro" das novelas no Brasil nas décadas de 1980 e 1990. Além da trama exibida pela Manchete, são de sua autoria, neste período, "Os Imigrantes", feita na Band, "Renascer", "O Rei do Gado" e "Terra Nostra", entre outras produzidas pela Globo.

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