Raquel Landim

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Militares aceitam exigências de Haddad e entram no ajuste fiscal

Os ministérios da Fazenda e da Defesa fecharam um acordo para fazer uma reforma na previdência dos militares e incluir as Forças Armadas no pacote de ajuste fiscal. O entendimento foi selado no mesmo dia em que a Polícia Federal deflagrou uma Operação que identificou militares suspeitos de planejar a morte do então presidente eleito Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes.

Segundo apurou a coluna, a Defesa aceitou as quatro exigências feitas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. São elas:

  • acabar com a morte ficta, que ocorre quando um oficial é expulso das Forças mas sua família segue recebendo benefícios.
  • -abolir o direito de transferência das cotas de pensão entre as filhas de militares. Atualmente, as irmãs ainda vivas herdam a pensão das irmãs falecidas.
  • instituir uma contribuição de 3,5% dos militares para os fundos de Previdência.
  • -estabelecer uma idade mínima de aposentadoria de 55 anos.

A única negociação que ainda persiste é uma espécie de regra de transição para garantir a readequação na carreira quando a idade mínima for estabelecida. De acordo com técnicos da Defesa, o atraso nas aposentadorias pode gerar represamento de promoções. A reforma da Previdência dos militares deve ser anunciada junto com o restante do pacote de ajuste fiscal.

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