Tales Faria

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Reportagem

Comandos dos 3 Poderes estarão no ato contra ataques golpistas do dia 8/1

O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, representará a corte no ato simbólico em Brasília que marcará o segundo ano dos ataques promovidos pelos golpistas do 8 de janeiro de 2023 contra os prédios da Praça dos Três Poderes.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, informou à coluna que estará em "retiro espiritual e acadêmico". Fachin e Barroso estão se revezando na presidência do STF durante o recesso, por isso ele representará o Judiciário no evento.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou convites para o ato às presidências do STF, da Câmara e do Senado. Fachin já confirmou presença.

A expectativa é de que também o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e até o deputado Arthur Lira (PP-AL) compareçam. No dia 1º de fevereiro serão eleitos os sucessores de ambos.

Havia temor no Executivo de que as presidências do Judiciário e do Legislativo não se fizessem representar devido ao fato de organizações da sociedade civil e partidos de centro-esquerda estarem programando um abraço à praça como parte do ato promovido pelo governo, o que poderia dar um caráter partidário.

Há uma série de eventos previstos durante o dia 8. O primeiro será na Sala de Audiências do Palácio do Planalto, marcando a reintegração de 21 obras destruídas no ataque e que foram restauradas.

É o caso do relógio do século 17 que estava em exposição no Palácio no dia 8 e também da obra As Mulatas, de Di Cavalcanti que será reapresentada.

Haverá uma cerimônia com todas as autoridades presentes no Salão Nobre do Palácio do Planalto. Logo depois o presidente Lula pretende descer a rampa do Palácio acompanhado das autoridades.

Está programado um "Abraço da Democracia", junto com populares e representantes das entidades ao pé da rampa, na Praça dos Três Poderes.

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Devido a essa parte das manifestações é que havia temor de que não ocorresse adesão de representantes do comando dos demais poderes. Mas, segundo os organizadores, esse temor já não existe.

Reportagem

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