A nota do GSI não é um blefe, Bolsonaro está disposto a ir até o fim
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
A nota divulgada há pouco pelo general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional, foi escrita imediatamente depois de o militar deixar o gabinete do presidente da República. Feita com o conhecimento do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, ela classifica a possibilidade de apreensão do celular de Bolsonaro como uma "evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes". E avisa que qualquer iniciativa nesse sentido poderá ter "consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional".
Não se trata de blefe.
O presidente Bolsonaro ficou "transtornado" com o fato de o ministro do STF Celso de Mello considerar a hipótese de apreender seu telefone. Decidiu, e anunciou com todas as letras a colaboradores, que não entregará o aparelho à Justiça nem mesmo diante de determinação da Corte. "Quem irá cumprir a ordem?", comentou em tom de desafio um assessor palaciano.
Não por acaso a nota de "alerta" divulgada pelo Palácio não foi assinada pela Advocacia Geral da União, como seria a praxe, nem pela Secretaria de Comunicação.
O general Augusto Heleno endossa cada palavra e intenção do presidente.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.