Homem que destruiu relógio no Planalto não tem mesmo advogado que Adélio
É falso que os advogados de defesa de Antônio Cláudio Alves Ferreira, o homem que quebrou um relógio do século 17 no Palácio do Planalto durante os atos terroristas do dia 8 de janeiro, sejam os mesmos de Adélio Bispo, que esfaqueou o ex-presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018. Adélio está preso desde então.
Uma publicação falsa que circula nas redes sociais traz uma frase escrita em um fundo preto: "Adivinha quem são os advogados do santinho que quebrou o relógio, no Planalto: os mesmos do Adélio". A postagem publicada no Twitter em 7 de fevereiro acumulou até a tarde de hoje 410,1 mil visualizações e 10.802 interações (retuítes, curtidas e comentários).
Adélio Bispo é defendido, desde 2019, pela DPU (Defensoria Pública da União). O órgão informou, em nota, que participou da audiência de custódia de Ferreira, "assim como fez com outras pessoas detidas pelos atos terroristas em Brasília.
A DPU afirma, no entanto, que "o defensor que presta assistência ao senhor Adélio não participou da força-tarefa que cuidou destas audiências".
Antes da DPU, Adélio chegou a ser defendido por dois escritórios de criminalistas de Minas Gerais. O escritório de Zanone Manuel de Oliveira Júnior confirmou que Ferreira não é cliente, apesar de terem sido sondados. Pedro Possa, sócio de Marcelo Manoel da Costa -ambos integraram a equipe de defesa de Bispo-, também confirmou por WhatsApp que a informação não procede.
Sugestões de checagens podem ser enviadas para o WhatsApp (11) 97684-6049 ou para o email uolconfere@uol.com.br.
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