Para ampliar Viracopos, Infraero terá que criar parque ecológico com 222 hectares
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) terá de implantar uma unidade de conservação ambiental de 222,8 hectares para compensar a derrubada de um trecho de mata de cerrado, necessária para a ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).
O Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente estadual, aprovou hoje (27) parecer técnico que permite que a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) emita a licença prévia para a primeira fase das obras de ampliação do aeroporto.
De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente, a construção da segunda pista do aeroporto irá suprimir 82 hectares de mata nativa, que deverão ser compensados com a criação do parque ecológico, de acordo com a Lei do Cerrado Paulista. Outra exigência do Consema é que a Infraero adote um sistema para avaliação da emissão dos gases de efeito estufa e medidas compensatórias, se necessárias.
Além da construção da segunda pista, estão licenciadas as obras de implantação de um segundo terminal de passageiros e ampliação do terminal de cargas. Na ampliação de Viracopos devem ser investidos R$ 823,6 milhões, com previsão de término das obras dessa primeira fase em 2015. A ampliação completa do aeroporto só deve terminar em 2025.
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