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Captura do bando é uma questão de horas, diz polícia sobre fugitivos na serra gaúcha

Do UOL, em Porto Alegre

30/12/2012 16h43

A polícia do Rio Grande do Sul disse acreditar que a captura do bando de oito assaltantes que explodiram uma fábrica de joias em Cotiporã (169 km de Porto Alegre), na serra gaúcha, nesta madrugada, é uma questão de horas. Isso porque eles não estão preparados para ingressarem na mata, já que estão sem mantimentos, e o dia está muito quente.

Conforme o delegado da Polícia Civil Ives Trindade, os fugitivos estão divididos em três grupos. Um assaltante está sozinho, a pé, levando consigo duas reféns feitas em um bar da cidade. Os demais também estão acompanhados de vítimas, entre elas uma criança, mas motorizados.

A inteligência também está trabalhando no caso, já que há informes de presos do regime semiaberto da região que fugiram na noite de ontem. Três foram mortos em confronto e cinco ainda estão escondidos nas matas da região.

Elisandro Rodrigo Falcão, 31 anos, que seria o líder do grupo, vinha sendo investigado nos últimos cinco meses. Especialista em assaltos a bancos e carros-fortes com o uso de explosivos, ele era considerado o criminoso mais procurado do Rio Grande do Sul.

Foragido do regime semiaberto, Falcão havia deixado um recado para a polícia desde sua fuga: não voltaria para o presídio - se tivesse que morrer em confronto, morreria. Morreu. Ele é suspeito de ter responsabilidade na maioria dos assaltos a caixas eletrônicos e bancos com a utilização de explosivos nos últimos meses no Estado.

Os outros dois suspeitos mortos neste domingo, Paulo César da Silva e Sérgio Ritter, não teriam passagens pela polícia, conforme Trindade. Dois policiais militares foram feridos na ação. Eles foram hospitalizados, mas não correm risco de morrer.