Polícia prende suspeito de envolvimento em assalto de loja de joias na Serra Gaúcha
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu na noite deste domingo (6) um homem ferido na cidade de Cotiporã (169 km de Porto Alegre). Os policiais suspeitam que ele seja um dos assaltantes envolvidos na explosão da fábrica de joias Guindani, ocorrida na madrugada do dia 30 de dezembro, na Serra Gaúcha. É a primeira prisão relacionada ao ataque.
O homem, identificado como Edio Robert dos Santos, 26, foi encontrado pedindo carona no mesmo local onde ocorreu o crime e com ferimentos de bala nos braços e na cabeça. Depois de abordarem, os policiais conduziram o suspeito a um posto de saúde, onde ele foi medicado.
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Segundo reportagem da "Folha de S.Paulo", ele negou participação no crime. Santos disse à polícia que passou dias na mata da região porque gosta de ficar em contato com a natureza.
"Todos os indícios levam a crer na participação dele [no assalto]. Vestia camisa jaqueta e calça estilo militar pretas e coturno. Ele foi encontrado com a roupa toda molhada e marcas de três tiros recentes, sem cicatrização, na região temporal esquerda, no polegar e no antebraço esquerdos", explicou o delegado Paulo Roberto Rosa da Silva, da delegacia regional de Caxias do Sul.
Assalto e reféns
Na madrugada do dia 30 de dezembro, criminosos utilizaram dinamite para explodir portas e cofres da fábrica de joias Guindani, na região central de Coriporã. Na fuga, sete reféns foram levados.
Cinco reféns foram libertados durante troca de tiros com a polícia, quando morreram os bandidos Elisandro Rodrigo Falcão, 31 (líder do bando e procurado número um da polícia gaúcha), Paulo César da Silva e Sérgio Ritter. Dois policiais ficaram feridos.
Após o tiroteio, cinco assaltantes fugiram e levaram duas reféns. Posteriormente, renderam sete pessoas da mesma família em um sítio da região. Os nove reféns foram abandonados na mata o dia todo e depois procuraram socorro.
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