Polícia identifica sete que explodiram fábrica de joias na serra gaúcha
A polícia gaúcha identificou sete dos oito homens que explodiram uma fábrica de joias no último domingo (30), em Cotiporã (169 km de Porto Alegre). A prisão preventiva de quatro foi pedida à Justiça. Porém, um oitavo integrante, que pode inclusive ser o líder da ação, ainda está na mata foragido e sem identidade confirmada, dizem as autoridades.
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O que se têm confirmado até o momento são as identidades de sete assaltantes: os foragidos Luciano da Silveira, 34, Dejair Jorge Santos dos Reis, 39, Carlos José Machado dos Santos, 40, e Carlos da Silva, 35; e os mortos Elisandro Rodrigo Falcão, 31, Paulo César da Silva e Sérgio Ritter --as idades de ambos não foram divulgadas.
Os quatro primeiros foram resgatados na quarta-feira (2) após fazerem mais reféns. Ao todo, 38 pessoas foram utilizadas como escudo humano pelos assaltantes em toda a operação, desde a tomada da cidade na madrugada de domingo (30), até a fuga da polícia.
Na tarde desta sexta-feira (4), a Justiça decretou a prisão preventiva de três dos quatro fugitivos identificados: Luciano da Silveira, Carlos José Machado dos Santos e Dejair Jorge Santos dos Reis. Para ordenar a prisão de Carlos da Silva, o juiz entendeu que faltavam argumentos. Os quatro fugiram de um albergue em São Leopoldo (na região metroplitana) na véspera do crime em Cotiporã.
Luciano da Silveira, o Puro Osso, é um bandido experiente e líder de uma quadrilha especializada em roubo e furtos de veículos na região metropolitana. Ele teria se aliado a Elisandro Rodrigo Falcão, até então fugitivo número um do Estado e principal responsável por assaltos a bancos e caixas eletrônicos utilizando explosivos. A união entre as quadrilhas ocorreu em suas passagens pelo sistema prisional.
Segundo as investigações, um outro fugitivo, Carlos José Machado dos Santos, esteve na região antes do assalto. Ele foi reconhecido por alguns reféns como o homem que bateu na porta da família duas semanas antes perguntando sobre rotas entre Cotiporã e a região metropolitana.
Já do assaltante ainda não identificado se tem apenas sua descrição física: um homem gordo de estatura mediana. No primeiro confronto com a Brigada Militar, logo após a explosão da fábrica, na madrugada de domingo, ele teria gritado aos soldados ser do bando Bala na Cara, de Porto Alegre, um dos principais do Estado e com grande atuação dentro dos presídios gaúchos.
As autoridades ainda não identificaram, mas informaram acreditar que mais de dez pessoas participaram de toda ação, dando suporte aos criminosos que atuaram na linha de frente.
Nesta sexta-feira, o secretário estadual de Segurança, Airton Michels, afirmou que a BM permanece fazendo um pente fino na região da serra trás do oitavo suspeito. Ao mesmo tempo, destacou que a morte de Elisandro Falcão "foi um duro golpe" nas quadrilhas.
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