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Engavetamento causado por neblina deixa 36 feridos no Sul; seis em estado grave

Flávio Ilha

Do UOL, em Porto Alegre

20/04/2013 12h40

A forte neblina da manhã deste sábado (20) provocou uma série de acidentes na BR 290 em Eldorado do Sul (região metropolitana de Porto Alegre), que deixou 36 feridos - pelo menos seis em estado grave. A primeira colisão ocorreu por volta das 7h30, no km 103 da rodovia. Logo após, outros dois veículos se envolveram no engavetamento devido à baixa visibilidade.

A maioria dos feridos estava a bordo de um ônibus da linha Barra do Ribeiro/ Porto Alegre. O veículo colidiu contra um carro, e 27 pessoas sofreram ferimentos - quatro delas estão em estado grave.

Outro ônibus que se deslocava de Guaíba para a capital também se envolveu no acidente. Um passageiro sofreu ferimentos sem gravidade. Uma ambulância da Secretaria da Saúde e do Meio Ambiente de Uruguaiana, que transportava nove servidores, bateu na traseira de uma carreta no local.

Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), dois feridos que estavam a bordo da van est ão em estado grave. Elas foram encaminhadas ao Hospital de Pronto Socorro, em Porto Alegre. Outros feridos foram levados para o HPS de Canoas. A maioria das vítimas recebeu os primeiros socorros ainda na pista.

Dois carros por minuto

Conforme a Concepa, que administra a rodovia, o trânsito ficou lento por causa do trabalho de ambulâncias e da PRF para liberar a pista. Bombeiros de Eldorado do Sul, Guaíba e Porto Alegre foram ao local. Às 10h, havia uma fila de oito quilômetros no local, passando apenas dois carros por minuto.

O motorista da van de Uruguaiana, Julio Saldanha, relatou que não teve tempo de frear para evitar a colisão na carreta parada. Ele levava os funcionários da prefeitura para um treinamento na área de atendimento psicossocial na capital. O condutor da carreta, Geraldo José Alves, disse que o tráfego parou de repente.

Um dos passageiros do coletivo de Barra do Ribeiro, Edson da Costa Rodrigues, relatou que ouviu uma freada e o impa cto da colisão. Segundo ele, houve muita gritaria e quem não estava ferido procurou acalmar os outros até a chegada do socorro.