Por questões de segurança, população não participa de desfiles em BH e protesta
A população não pode participar do desfile de Sete de Setembro neste sábado (7), em Belo Horizonte. Segundo o tenente coronel da PM (policia militar) Alberto Luiz o setor de inteligência da corporação identificou "possíveis atos de grupos de bandidos" durante o desfile e optou por deixar o público fora do evento.
De acordo com o militar, três mil soldados da corporação fazem o policiamento do centro da capital mineira. No desfile, participaram 1.600 pessoas, entre Exercito, Aeronáutica, PM, e 12 grupos de civis, entre eles, o Águias de Cristo, motoqueiros que defendem maior civilidade no trânsito.
Cerca de 5 mil pessoas protestaram na dispersão do desfile, na avenida Afonso Pena com rua da Bahia e rua Tupis, contra o impedimento de participar, com palavras de ordem e cartazes.
"A proximidade das pessoas do palanque oficial poderia colocar em risco o desfile. Tivemos muitas manifestações violentas durante a Copa das Confederações", afirmou o prefeito Marcio Lacerda (PSB). O governador Antonio Anastasia (PSDB) disse que o público não pôde "comparecer por questões de segurança.
Segundo o tenente coronel, tradicionalmente, o desfile de Sete de Setembro em Belo Horizonte é assistido por cerca de 20 mil pessoas, público médio dos últimos anos, e desfilam outras cerca de 5 mil pessoas. Os alunos do Colégio Tiradentes (da PM) e do Colégio Militar (do Exercito) não participaram pela primeira vez do desfile.
O desfile este ano durou uma hora e dez minutos. Tradicionalmente, nos outros. anos, explicou Luiz Alberto, o desfile dura cerca de três horas.
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