Defesa Civil do RJ divulga alerta máximo sobre rios no norte e na Baixada Fluminense
O Sistema de Alerta de Cheias do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) indica que os rios Pomba, em Santo Antônio de Pádua, Itabapoana, em Bom Jesus de Itabapoana, sMuriaé, em Laje do Muriaé e Itaperuna, todos na região norte-nordeste fluminense, estão em estado de alerta máximo. Em Macaé, na Baixada Fluminense, o rio São Pedro também está em alerta máximo. Os outros rios da região estão em estado de atenção.
No momento, há registro de chuva leve em algumas cidades, mas o acumulado de 24 horas em Laje do Muriaé chega a 34 milímetros. Segundo o Coordenador da Defesa Civil, José Roberto Alves, as águas do rio Muriaé estão com 33 centímetros de transbordo. De acordo com a medição feita pelo Corpo de Bombeiros às 10h, o rio Muriaé voltou a subir em Itaperuna, chegando à marca de 4,35 m --15 centímetros acima do nível de transbordo.
O Rio São Pedro, em Macaé, também está em estado de alerta máximo. Na região serrana e em toda a Baixada Fluminense, os rios estão em estado de atenção, segundo o Inea.
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu aviso alertando para a ocorrência de “chuva moderada a forte, com acumulado significativo” em Minas Gerais, no noroeste, centro e sul do Espírito Santo, médio Paraíba, centro-sul, nas baixadas litorâneas e regiões serrana e metropolitana do Rio de Janeiro.
Chuvas de dezembro
Os temporais em dezembro já provocaram alagamentos em diversas regiões do Rio de Janeiro, deixaram mais de 2.000 famílias foras de casa, quatro mortos e dois municípios fluminenses em estado de calamidade pública ----Nova Iguaçu e Japeri. Os transtornos, intensificados ainda mais com os registros de saques e protesto, também atingiram o trânsito e o transporte público no Estado.
Segundo balanço da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, mais de 2.000 famílias tiveram que deixar as suas casas diante dos temporais. O município de Japeri, na região metropolitana, ficou entre os mais atingidos, com mais de mil famílias desalojadas e outras 23 abrigadas.
Na sequência, aparece Queimados, que tem 800 famílias desalojadas e 26 abrigadas. Em Nova Iguaçu, cerca de 200 famílias ficaram desalojadas. Já em Mesquita, região metropolitana, foram calculadas 50 famílias desalojas.
Os deslizamentos provocados pelo temporal e a cheia de dois rios que cortam o município de Queimados, na Baixada Fluminense, provocaram o desabamento de dez casas e a interdição de outras cinco, por risco de desabamento. Mas, de acordo com a Defesa Civil da cidade, não houve feridos. (Com Agência Brasil)
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