Chuva alaga bairros de Búzios (RJ), e prefeito decreta situação de emergência
A chuva que atingiu o município de Búzios (RJ) durante a madrugada desta quarta-feira (18) causou deslizamentos de terra e alagou bairros da cidade. A prefeitura decretou situação de emergência.
Dois deslizamentos de terra foram registrados na cidade, atingindo casas. Ninguém ficou ferido. Vários bairros da cidade continuam alagados, mesmo após a chuva dar uma trégua no começo da manhã de hoje.
Ao menos 15 pessoas estão desabrigadas, mas esse número pode aumentar, informa a prefeitura. Elas estão sendo encaminhadas para duas escolas municipais.
O prefeito André Granado (PSC) decretou logo cedo estado de emergência na cidade. Em nota, o Executivo municipal informou que a situação foi normalizada em várias localidades e que "todas as secretarias têm trabalhado para dar apoio a vítimas e dirimir todos os transtornos causados".
Ao longo do dia, a previsão é que o tempo continue nublado com pancadas de chuva e ocorrência de trovoadas, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
Outras regiões do Estado
Transtornos
O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), pediu na terça-feira R$ 150 milhões em ajuda federal para o socorro e a prevenção às chuvas no Estado, que deixaram quatro vítimas fatais. O governo fluminense, que já tinha recebido ajuda federal na semana passada, também terá R$ 10 milhões, já liberados pela União.
De acordo com o último boletim divulgado pela SEASDH (Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos), 6.653 famílias foram atendidas e abrigos foram disponibilizados pelo órgão em Mesquita, Japeri, Nova Iguaçu e Queimados nesta semana. As chuvas que atingiram o Estado deixaram pelo menos 4.000 desalojados.
Moradores do Rio mostram regiões inundadas após forte chuva
No sábado (14), o DRM (Departamento de Recursos Minerais) do Estado divulgou um levantamento que aponta que há 2.800 pontos de deslizamentos em 91 municípios. Nessas regiões vivem cerca de 83 mil pessoas que moram em áreas de risco iminente.
O relatório do DRM também destaca que chuvas regulares, consideradas normais, são suficientes para provocar acidentes graves e atingir cerca de 20,8 mil casas. Para chegar a esse número, a equipe técnica calculou a trajetória de possíveis deslizamentos e a quantidade de terra que pode desabar sobre as moradias, causando inclusive mortes, que não estão descartadas.
A cidade em situação mais grave é Petrópolis, que tem mais de 200 pontos de risco iminente, onde moram 18 mil pessoas. Localizado na mesma região – uma das mais afetada pelas chuvas de verão dos últimos anos – estão entre as cinco cidades mais perigosas Teresópolis e Nova Friburgo. No litoral sul está Angra dos Reis e, na região metropolitana, a cidade de Niterói.
Com base nas informações, Petrópolis fez um planejamento de emergência com rotas de fuga para moradores e material informativo com orientações para essas situações, como desligar o gás antes de sair de casa. Pastas plásticas para guardar documentos pessoais também foram distribuídas, em ação que indicou pontos de apoio para que a população se dirija nos casos de ter deixar as casas fortes.
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