Suspeito de acender rojão que matou cinegrafista chega ao Rio
O suspeito de acender o rojão que matou o cinegrafista da "Band" Santiago Ilídio Andrade, Caio Silva de Souza, 23, chegou ao aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro por volta das 8h45 desta quarta-feira (12). Ele saiu de Salvador (BA), às 7h, em um voo comercial, e chegou à Cidade da Polícia, um complexo com diversas delegacias no Jacarezinho, zona norte da cidade, por volta das 9h30. O jovem foi preso na madrugada desta quarta-feira na cidade de Feira de Santana (BA), a cerca de 100 quilômetros de Salvador.
Caio foi levado algemado para a delegacia em veículo Logan prata diretamente da pista do aeroporto, sob escola da Polícia Federal e da Polícia Civil, e não passou pela área de desembarque do terminal.
O suspeito chegou à Cidade da Polícia e foi direto para a carceragem do local. Caio foi levado ao Rio de Janeiro em um voo comercial da companhia Avianca.
Souza estava em uma pousada e, segundo o recepcionista Hergleidson de Jesus Moreira, deu entrada na tarde da terça com o nome de Vinícius Marcos de Castro, pagando uma diária. "Ninguém suspeitou de nada", disse.
O rapaz foi preso pelo delegado Mauricio Luciano, responsável pelas investigações. “Num primeiro momento, ele diz que não tem qualquer relação com o fato, mas ele estava em um estado de confusão mental”, disse o delegado.
Segundo o advogado Jonas Tadeu, que representa Souza, o jovem estava indo para a casa do avô no Ceará, foi convencido a interromper a viagem e desceu do ônibus em Feira de Santana. Em entrevista à "TV Globo", Tadeu afirmou não considerar que houve uma fuga e, sim, uma apresentação.
"Não participam de grupo nenhum [Black Blocks]. É um jovem miserável financeiramente, de baixo discernimento, com ideais de uma sociedade melhor. São jovens aliciados, manipulados. Esses jovens foram municiados. Aquele rojão que matou, infelizmente, o cinegrafista foi entregue por quem indiretamente alicia esses jovens", afirmou o advogado. Ele disse não poder dizer, porém, quem são os aliciadores por sigilo profissional.
O advogado disse ainda que Souza não sabia que o explosivo era um rojão. Ele acreditava se tratar de um "cabeção de nego", tipo de artefato que gera barulho, mas sem poder destruição. (Com Efe)
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