Ativista diz não conhecer homem que acendeu rojão que matou cinegrafista
A manifestante Elisa Quadros, conhecida como Sininho, prestou depoimento na 17ª DP, em São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro, e, ao deixar a delegacia, por volta das 16h30 desta terça-feira (11), disse que não conhece Caio Silva de Souza, identificado como o homem que acendeu o rojão que atingiu o cinegrafista da “TV Bandeirantes” Santiago Ilídio Andrade, 49, na última quinta-feira (6). Santiago teve morte encefálica na segunda (10).
Leia mais
- Dilma determina a entrada da PF nas apurações da morte de cinegrafista
- Em nota sobre cinegrafista, entidade chama black blocs de "assassinos"
- Em carta, filha de cinegrafista morto diz que teve "despedida mais linda"
- Cinegrafista é 1º repórter morto em protestos no país; 117 foram agredidos
- Cinegrafista já ia embora de protesto quando foi atingido, diz colega
- Freixo nega ligação com envolvidos em morte de cinegrafista
- Para "Band", morte de cinegrafista evidencia desordem nas ruas
Sininho foi chamada a depor no procedimento aberto pela Polícia Civil para investigar a suposta oferta feita por ela ao advogado Jonas Tadeu Nunes, em nome do deputado Marcelo Freixo (PSOL), para auxiliá-lo na defesa do tatuador Fábio Raposo, que foi preso no domingo (9) sob a acusação de ter repassado o rojão que atingiu e causou a morte do cinegrafista da "Band". Sobre a oferta, ela afirmou que "tudo já foi esclarecido".
O deputado negou ter qualquer relação com os dois manifestantes envolvidos na morte do cinegrafista. Freixo afirmou que vai pedir à Polícia Civil que apure a denúncia que o relaciona ao suspeito de ter atirado o rojão.
Na saída da delegacia, ao lado de amigos, ela foi cercada por jornalistas e cinegrafistas e seguida por cerca de 200 m. Andando no meio da rua, a manifestante tentou entrar em um ônibus, mas o motorista não abriu a porta. O mesmo aconteceu quando ela tentou entrar em um táxi. Elisa continuou andando pela rua e se afastou dos repórteres sem dar mais declarações.
Por volta das 13h, houve um princípio de bate-boca entre jornalistas e um deles, que estava fazendo foto dos profissionais de imprensa à distância. Um cinegrafista, então, começou a filmá-lo. O homem não gostou e perguntou o motivo de estar sendo filmado. Os profissionais então disseram que estavam fazendo o mesmo que ele e, após uma rápida discussão, a questão foi contornada. Por conta disso, o clima é tenso no local.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.