Em mais um dia de greve de ônibus, SP tem recorde de congestionamento
Mesmo com o acordo entre motoristas e cobradores grevistas e o sindicato da categoria, São Paulo volta a ter uma manhã complicada nesta quinta-feira (22). Por volta das 8h30, a cidade registrou 143 km de congestionamentos, um recorde para o período da manhã neste ano, de acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Às 9h, o trânsito chegou a 158 km. O rodízio de veículos foi mantido pela prefeitura.
No início da manhã, apenas os ônibus da viação Santa Brígida não saíram das garagens na zona oeste da cidade. Por volta das 9h40 alguns veículos da empresa conseguiram ir para a rua.
Funcionários da companhia alegam que o prefeito Fernando Haddad (PT) se recusa a participar das negociações entre sindicato e grevistas. A prefeitura diz que nenhum pedido de audiência foi feito e que não é seu papel intermediar relações trabalhistas. A Santa Brígida é conhecida por não aderir às manifestações, além de não comparecer às assembleias do sindicato.
O terminal Pirituba, que recebe principalmente coletivos da empresa, opera do lado externo, "por questões de segurança", informou a SPTrans. O sistema Paese foi acionado com 95 ônibus para as quatro principais linhas da Santa Brígida.
À "Folha", a estudante de direito Jessica Ramalho, 20, procurava alternativas para chegar à Lapa. "Estou esperando por um ônibus desde as 6h40 e passou só um micro-ônibus para a Lapa. Não consegui entrar porque estava muito lotado."
Ao menos quatro coletivos foram abandonados em avenidas da zona norte. Outros veículos tiveram os pneus furados.
Mais cedo motoristas da viação Gato Preto fizeram um protesto na garagem da empresa e atrasaram a saída dos ônibus.
A pista expressa da marginal Tietê, sentido Castelo Branco, era a via mais congestionada, com 13,7 km de filas, da Castelo Branco até a Cruzeiro do Sul. Já a pista local, no mesmo sentido, tinha 9,4 km de lentidão, e a central tinha 7,8 km de filas.
A pista expressa da marginal Pinheiros, sentido Castelo Branco, tinha 9 km de congestionamento, da ponte do Morumbi até Interlagos.
Problemas em trem
A linha 8-diamante da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) opera com velocidade reduzida após ficar paralisada durante parte da manhã por problemas elétricos em um vagão. Muitas plataformas ficaram lotadas.
Grande São Paulo
Os motoristas e cobradores da empresa Mobibrasil, que atende a região de Diadema e São Bernardo do Campo (Grande de São Paulo), cruzaram os braços por aumento salarial, e os mais de 200 ônibus da companhia não deixaram a garagem. (Com Estadão Conteúdo)
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