Nível do sistema Cantareira cai para 5,6% em SP, novo recorde negativo
O nível do sistema Cantareira, que abastece 6,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo, registrou nesta terça-feira (7) um novo recorde negativo. O índice chegou a 5,6%, o menor da história.
De ontem (6) para hoje o sistema não acumulou nenhum milímetro de chuva. A média para o mês de outubro é de 130,8 milímetros. No mesmo dia do ano passado, o Cantareira estava com 40% de sua capacidade de armazenamento de água.
O Sistema Alto Tietê, responsável pelo abastecimento de 4,5 milhões de moradores da região metropolitana, também alcançou seu menor nível: 11,5%. No ano passado, o índice era de 53,9%.
Por causa do baixo índice dos reservatórios do Cantareira, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) pretende usar uma segunda cota do volume morto --água que fica no fundo das represas. Uma primeira parte dessa reserva técnica começou a ser captada em 15 de maio deste ano.
No entanto, os Ministérios Públicos Estadual e Federal querem evitar isso. As instituições entraram com uma ação civil pública na Justiça pedindo a proibição do uso da segunda cota do volume morto.
A ação é resultado de uma investigação sobre a crise do Cantareira feita pelos promotores do Gaema (Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente) de Campinas e Piracicaba e foi ajuizada na 3ª Vara da Justiça Federal de Piracicaba em conjunto com um procurador da República daquela cidade.
Além da Sabesp, são réus na ação a ANA (Agência Nacional de Águas) e o DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo), órgãos reguladores do manancial.
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