Bruno diz a Gugu que está disposto a realizar exame de DNA do filho
O goleiro Bruno Souza afirmou, na segunda parte da entrevista ao programa "Gugu", da TV Record, na noite desta quinta-feira (19), que está disposto, pela primeira vez, a realizar o exame de DNA de Bruninho, seu filho com a modelo Eliza Samudio, assassinada em 2010.
O motivo de não ter feito o exame de paternidade antes, segundo ele, foi falta de tempo. "Minha vida era muito corrida", disse. Bruno está preso desde julho de 2010 e cumpre pena de 22 anos e 3 meses de reclusão pela morte da ex-amante.
O apresentador Gugu Liberato recebeu no programa o advogado de Bruno, Tiago Lenoir, que explicou que o goleiro já assumiu a paternidade da criança "por presunção". No final do programa, Gugu mostrou uma ação negatória de paternidade de Bruno, apenas para ouvir do advogado que seu cliente desta vez estaria disposto a realizar o exame.
"Já existem amostras de DNA de Bruno e do filho em um laboratório", explicou. O objetivo é mostrar que, caso Bruno confirme sua suspeita de que não era o pai biológico, a tese de que ele mandou matar a modelo para não pagar pensão alimentícia não faria sentido.
Em 2014, a defesa de Bruno havia dito que questionava a paternidade do filho. Na primeira parte da entrevista, exibida na quarta (18), Bruno disse que ainda tinha dúvidas se era o pai biológico de Bruninho, mas que o considerava seu filho independentemente disso.
Na segunda parte da entrevista, Bruno criticou Sônia Samudio, mãe de Eliza, acusando-a de ter permitido que a filha fosse abusada sexualmente pelo pai, Luiz Carlos Samudio. "Uma mãe de verdade não deixaria a própria filha ser criada com um cara que abusou de uma das filhas", afirmou.
Em 2011, Luiz Carlos foi condenado a oito anos de prisão em um processo no qual foi acusado de molestar uma de suas filhas, que na época tinha 11 anos. Ele está foragido atualmente.
O programa também exibiu entrevistas com Sônia Samudio e Ingrid Calheiros, atual mulher do goleiro (e amante na época do crime).
Em sua participação, Ingrid disse que tinha medo de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, funcionário e amigo de infância de Bruno, que também foi condenado a 15 anos de prisão --sua pena foi reduzida em oito anos por ele ter confessado o crime.
"Macarrão era uma pessoa na frente de Bruno e outra diferente na minha frente. Comigo era agressivo", disse. "Bruno considerava ele como irmão, já Macarrão tinha medo de perder o posto [de funcionário de Bruno]. Mas não acredito que ele seja homossexual", disse, sobre a possibilidade de Romão nutrir algum tipo de paixão pelo amigo.
Já Sônia Samudio demonstrou a mágoa que ainda sente de Bruno. "Não acreditei nele em momento nenhum [na entrevista], foi dissimulado e mentiroso". Sobre a acusação de permitir que Eliza fosse abusada pelo pai, ela respondeu: "Ele conhece a minha história, sabe o que passei no passado? Ele não sabe os motivos que tive para me ausentar da vida dela".
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