Termina rebelião no presídio Milton Dias, no Rio, diz Seap
Após a libertação de 18 reféns, a rebelião no presídio Milton Dias Moreira, no Rio, terminou na madrugada desta segunda-feira (19). O motim, iniciado no fim da tarde do domingo, deixou pelo menos três presos feridos. Segundo a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), os oito inspetores e os dez detentos foram libertados após negociação.
Na operação, foram apreendidos um revólver, duas pistolas, uma granada de efeito moral e uma lanterna. De acordo com a Seap, os feridos foram atendidos por ambulâncias da Defesa Civil e não correm risco de vida
Segundo o ministro da Justiça, Torquato Jardim, o motim foi motivado por uma tentativa de fuga de dois detentos, que foram recapturados. A rebelião na penitenciária, situada em Japeri, na Baixada Fluminense, ocorre dois dias após o governo federal decretar intervenção na área de segurança no Rio.
Contexto da rebelião
A facção que controla o presídio é o Comando Vermelho, mas a região é cercada por uma favela controlada pela facção rival Amigos dos Amigos.
O Secretário de Estado de Administração Penitenciária, David Anthony Gonçalves Alves, ativou o centro de crise no CICC (Centro Integrado de Controle e Comando). O GIT (Grupamento de Intervenção Tática), o Subsecretário de Gestão Operacional e a Coordenação de área estão no local, com o apoio do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Especiais.
Mais cedo, a Seap havia afirmado ter "antecipado" medidas de controle para evitar problemas no sistema carcerário do estado, que conta com 54 unidades de detenção.
"Uma série de medidas operacionais foram adotadas, com o objetivo de impedir as instabilidades no sistema carcerário", disse Alves por meio de nota de nota.
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