Polícia identifica suspeitos de pichar suásticas em capela do Rio de Janeiro
Dois homens foram detidos na tarde desta quarta-feira (17) suspeitos de terem pichado suásticas nas paredes da capela de São Pedro da Serra, em Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro. Ambos foram liberados, mas deverão responder pelo crime de preconceito.
Em depoimento à Polícia Civil, os suspeitos afirmaram que a pichação foi feita depois de o padre responsável pela pequena igreja declarar apoio ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL).
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Os homens de 29 e 34 anos foram identificados por meio de imagens de câmeras de segurança próximas ao local. Além dos símbolos nazistas feitos na capela, eles também picharam calçadas e muros com palavras de ordem contra Bolsonaro.
Além dos dois, mais um suspeito também foi identificado pelo vídeo e deverá se apresentar na delegacia na tarde desta quinta-feira (18), segundo a polícia.
Os três deverão ser acusados pelo crime de preconceito, com base na Lei nº 7.716/89 e, se condenados pegar de dois a cinco anos de prisão. A legislação prevê que é crime "fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo".
Procurada pela reportagem, a paróquia disse que lamenta o ocorrido, mas preferiu não se posicionar sobre o caso.
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