Mais de 30 horas após temporal, São Bernardo ainda tem ruas embaixo d'água
Pouco mais de 36 horas depois das fortes chuvas que atingiram São Paulo e a região metropolitana da capital, a cidade de São Bernardo do Campo ainda tinha ruas alagadas, pessoas ilhadas e áreas sem eletricidade. Na região do bairro Rudge Ramos, famílias trabalhavam na limpeza das casas em que água recuou e estimavam os prejuízos.
"De pijama, saímos correndo em meia hora só com o celular, os documentos e o cachorro no colo", contou a vendedora Fátima Moreira, 43, enquanto trabalhava na limpeza da casa alugada. Durante a visita da reportagem do UOL, a família de Fátima retirava os móveis danificados, como os armários, sofá da sala e o colchão.
A família está abrigada na casa do vizinho, que é um sobrado. Na parte de baixo da casa ao lado, uma barbearia e uma oficina mecânica foram completamente destruídas --a água chegou quase a 1 metro e meio de altura.
A água na casa de Fátima só baixou na manhã desta terça.
"Vamos subir a casa e montar um esquema para fuga com o bote para a próxima enchente" brincou Emerson, enquanto lavava a sala. O casal mora no local há 7 anos e nunca tinha presenciado uma enchente.
Seis ruas alagadas
Segundo o Corpo de Bombeiros, são seis ruas ainda alagadas no bairro, e a água ainda chega a 1 metro de profundidade em algumas partes. Já foram feitas feitas 20 viagens de resgate com o bote desde as 8h de hoje.
"A operação vai se mantida até a água baixar. A ação é tanto retirar famílias que querem sair quanto pessoas que querem voltar para começar a limpeza", afirma Cléber Lins, primeiro-sargento do Corpo de Bombeiros. Os bombeiros ainda estão distribuindo comida para as famílias ilhadas --doações feitas pela comunidade.
Segundo o governo do estado, 12 pessoas morreram em decorrências da chuvas de ontem. Ainda há previsão de chuvas para a região.
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