Juiz anula 'falta grave', e goleiro Bruno voltará ao regime semiaberto
O goleiro Bruno recebeu, na noite desta quinta-feira, direito a progressão de pena e, com isso, ir para o regime semiaberto. A decisão foi do juiz Tarciso Moreira de Souza, da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais da comarca de Varginha.
Preso há nove anos, Bruno estava no semiaberto até fevereiro, mas voltou para o regime fechado após ter sido flagrado ingerindo bebidas alcoólicas em encontro com mulheres enquanto devia estar em trabalho externo.
O magistrado analisou o acórdão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e excluiu a falta grave e, com isso, o atleta se torna apto a ter novamente a progressão.
"Satisfaz as exigências subjetivas e objetivas para a concessão da progressão de regime para o semiaberto", dizia o documento.
Além disso, o mesmo documento o juiz considerou que Bruno Fernandes "se encontra apto à reinserção à vida social, o que foi observado pelo atestado de conduta carcerária". Um ofício já foi enviado ao diretor do presídio onde o goleiro se encontra e um alvará de soltura será expedido.
Exigências
Bruno terá que cumprir algumas exigências agora, como se apresentar mensalmente até o dia 10 de cada mês em juízo e prestar contas, seu endereço atualizado e confirmar que está trabalhando. Ele também precisa se manter afastado de confusões e está proibido de frequentar bares ou boates e precisa estar em casa das 20h até às 6h e ficar no domicílio aos domingos e feriados.
O UOL tentou contato com a advogada do goleiro, Mariana Migliorini, mas as ligações não foram atendidas.
Morte da modelo
Em 2013, o ex-goleiro foi condenado pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado do filho. Ele chegou a ficar dois meses em liberdade, por causa de uma liminar, entre fevereiro e abril do ano passado, período em que atuou no Boa Esporte, de Varginha, que está na terceira divisão do Campeonato Brasileiro.
Eliza Samudio desapareceu em 2010 e o corpo dela nunca foi achado. Ela tinha 25 anos na época e era mãe do filho recém-nascido do goleiro. Na ocasião, Bruno era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
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