Santiago Andrade: Justiça adia júri de acusados pela morte do cinegrafista
Os dois réus acusados de participação na morte do cinegrafista Santiago Andrade, em 2014, Caio Silva de Souza e Fábio Raposo Barbosa, tiveram os seus julgamentos adiados pelo TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro). Eles acenderam e atiraram o rojão que matou o cinegrafista.
O júri popular dos dois estava marcado para amanhã. No entanto, a defesa de Caio obteve um habeas corpus que suspende a sessão. O relator foi o desembargador Gilmar Augusto Teixeira.
Com a decisão, o júri fica suspenso até que o mérito do habeas corpus seja julgado. Caio e Fábio respondem pelos crimes de homicídio doloso qualificado e explosão cometidos contra o repórter cinematográfico da TV Bandeirantes, morto em fevereiro de 2014.
Santiago Ilídio Andrade morreu em 10 de fevereiro de 2014, depois de ser atingido por um rojão, durante uma manifestação contra o aumento do preço das passagens de ônibus, no Centro do Rio. Ele registrava imagens da manifestação para a Band, emissora da qual era funcionário havia dez anos.
A defesa dos réus argumenta que eles não queriam matar ninguém, e que o uso de rojões nas ruas e durante os protestos é corriqueiro, sendo utilizados também por torcidas de clubes de futebol.
Dessa forma, a acusação deveria ser de homicídio culposo, que seria julgado por um juiz, e não um júri formado por cidadãos, que tendem a ser mais passionais e influenciados pela opinião pública, segundo a defesa.
O MP sustenta que eles assumiram a responsabilidade de ferir alguém quando soltaram o explosivo numa área cheia de gente. O cinegrafista tinha 49 anos e foi atingido na cabeça pelo explosivo, dias antes da sua morte, em 6 de fevereiro de 2014.
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