PF cumpre 21 mandados de prisão em operação por fraudes no Porto de Santos
A Polícia Federal realiza na manhã de hoje uma operação para cumprir 21 mandados de prisão contra fraudes de licitações na Companhia Docas do Estado de São Paulo, a Codesp, responsável pelo Porto de Santos. A Operação Círculo Vicioso, feita pela PF com apoio da Controladoria Geral da União e do Ministério Público Federal, serve como segunda fase da Operação Tritão, e cumpre pedidos em seis cidades de São Paulo, uma do Rio de Janeiro e uma do Ceará, com um ex-deputado entre os alvos.
"Foram expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal de Santos 21 mandados de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santos, Guarujá, Ilhabela, Bragança Paulista, Serra Negra, Duque de Caxias (RJ) e Fortaleza (CE)", diz comunicado da PF.
Um dos alvos da Círculo Vicioso é o ex-deputado federal Marcelo Squassoni (PRB-SP). A 5ª Vara da Justiça Federal de Santos expediu ordens de prisão temporária e de busca e apreensão contra o ex-parlamentar.
A Operação Tritão foi realizada em outubro de 2018 para desmantelar organização criminosa que fraudava licitações e contratos públicos na Codesp.
"Com base em elementos de prova obtidos quando da deflagração da Operação Tritão, depoimentos prestados em sede de colaboração premiada e diante de informações fornecidas por membros da atual Diretoria da Codesp, a Polícia Federal conseguiu comprovar as fraudes inicialmente investigadas, além de outras que permaneceram sendo executadas mesmo após a prisão de alguns membros da organização criminosa", comunicou a Polícia Federal.
De acordo com a investigação, a estimativa é que os prejuízos à Codesp cheguem à casa dos R$ 100 milhões.
Ao determinar o cumprimento das ordens de busca e apreensão e de prisões temporárias, o juiz Roberto Lemos dos Santos Filho, da 5ª Vara Federal de Santos, observou uma "união de esforços" entre os investigados. Em sua decisão, o magistrado registrou ainda que os investigados continuaram fraudando licitações e contratos públicos mesmo após a deflagração da primeira fase da investigação - a operação Tritão - em outubro de 2018.
Os investigados devem responder por crimes de organização criminosa, associação criminosa, fraude a licitações e corrupção ativa e passiva.
*Com informações da Agência Estado
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