Adriana Villela é condenada a 67 anos por morte dos pais e da empregada
Resumo da notícia
- Arquiteta Adriana Villela foi condenada a 67 anos e 6 meses de prisão
- Conhecido como Crime da 113 Sul, triplo homicídio ocorreu em 2009
- As vítimas foram mortas a facadas
- Ela pode recorrer em liberdade
O Tribunal do Júri condenou a arquiteta Adriana Villela a 67 anos e seis meses de reclusão, em regime fechado. O julgamento durou 103 horas e foi o mais longo da história do Distrito Federal.
Adriana Villela foi condenada por suspeitas de ter mandado matar seus pais —o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela e a advogada Maria Carvalho Villela— e a empregada da família, Francisca Nascimento da Silva.
Seu advogado, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, já afirmou que vai recorrer da sentença. Adriana nega ter sido a mandante do crime.
Por ser ré primária e nunca tendo sido condenada por outro crime, ela terá o direito de recorrer em liberdade.
O crime ocorreu em 29 de agosto de 2009 e ficou conhecido como o Crime da 113 Sul, em alusão à quadra de Brasília onde os pais da arquiteta moravam. As vítimas foram mortas a facadas, no apartamento onde moravam os pais de Adriana.
O julgamento iniciado no último dia 23 estava previsto para durar cinco dias, mas acabou se arrastando por dez dias, ultrapassando as 100 horas. Só ontem, a ré foi interrogada pelo juiz por quase sete horas.
Outras três pessoas já tinham sido condenadas sob a acusação de terem executado o crime.
Leonardo Campos Alves, Francisco Mairlon e Paulo Cardoso Santana foram condenados em julgamentos realizados pelo Tribunal do Júri entre 2012 e 2016 a penas que vão de 55 a 62 anos de prisão.
Leonardo, que foi zelador do prédio onde moravam os Villela, afirmou à polícia ter cometido o crime e, posteriormente, passou a apontar Adriana como mandante.
* Com Agência Brasil
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